26/02/2018
Muitas empresas utilizam a estratégia de investir os lucros de seus produtos em inovações. Um bom exemplo disso, é a Apple – o sucesso de vendas de seus desktops e notebooks permitiu que a companhia destinasse a receita gerada na idealização de novos dispositivos, o que deu origem ao iPhone, sucesso de vendas da empresa e referência no mercado de smartphones.
De acordo com o Gartner, para tornar-se verdadeiramente inovadora e aumentar os lucros, as organizações devem estabelecer uma nova estratégia para aplicações de negócios que atendam ao desejo de usar a tecnologia. Tudo isso para desenvolver um ecossistema sustentável capaz de impulsionar novos processos inovadores, ao mesmo tempo em que oferece um ambiente seguro e econômico para suportar os principais processos de negócios.
Esse tipo de estratégia pode ser bem sucedido para qualquer empresa que procure acelerar a inovação. Aplicações e produtos personalizados são a chave para diferenciar uma empresa de seus concorrentes – mas isso requer investimentos, que muitas vezes são destinados para o financiamento de processos de negócios básicos, o que pode prejudicar o potencial inovador de muitas empresas.
Processos essenciais, custos excessivos
Os processos se diferem de acordo com a indústria e a necessidade de cada organização, porém, o banco de dados é a espinha dorsal na infraestrutura – seja ela qual for. Com a realidade da virtualização, muitas companhias acabam por utilizar apenas alguns dos serviços de processamento disponíveis em seus servidores. O custo, entretanto, não é baixo, e a medida em que as infraestruturas de nuvem privadas e híbridas se tornam mais populares, os CFOs acabam prestando mais atenção aos custos operacionais dos bancos de dados que inflam os orçamentos de TI – já que muitos ainda pagam pela capacidade total do servidor e os usuários podem entrar em um ciclo vicioso onde o suporte e manutenção aumentam ano após ano.
Outro erro comum que podemos citar é que muitas das licenças do banco de dados que são adquiridos se baseiam na capacidade total do servidor, enquanto se utiliza apenas uma porcentagem do poder de processamento disponível. Tal comportamento pode resultar em uma despesa de banco de dados desproporcional aos benefícios recebidos, consumindo dólares preciosos que poderiam ser melhor gastos com a inovação de TI.
A solução é um Licenciamento Flexível
À medida em que a indústria se move em direção a data centers definidos por software (SDDC) e para a questão da hiperconvergência, as empresas não devem se sentir amarradas aos seus métodos atuais de pagamento de SGBD (Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados).
O modelo de licenciamento flexível é uma alternativa acessível e está mais alinhada com as realidades das organizações que buscam a consolidação de banco de dados moderna, já que não exige a compra de um software vinculado a um hardware de tamanho específico.
O modelo permite, ainda, que as empresas maximizem seu investimento em virtualização apenas licenciando o poder de computação associado a uma determinada máquina virtual, ao invés de de um modelo 100% licenciado, independentemente da quantidade de recursos que o banco de dados consome.
Com o licenciamento flexível, as empresas pagam apenas os serviços que realmente utilizam no servidor – uma distinção crítica para a virtualização do uso da nuvem privada e híbrida. As organizações que utilizam tal modelo, conseguem obter todos os recursos que já possuiam antes, sob um custo muito mais acessível e isso permite que as empresas passem a investir mais nas áreas de inovação, gerando receita e resultados.
(Administradores)