A 24×7 Cultural, empresa responsável pelas 20 máquinas de livro “Pague quanto acha que vale”, espalhadas por estações de metrô da cidade de São Paulo, quer ampliar os negócios. A empresa quer levar o modelo para a Linha-4 Amarela – a única do metrô paulista que ainda não tem as máquinas – e para o Rio de Janeiro. A empresa estava para fechar as portas quando seu dono, o empresário Fábio Bueno Netto, optou por deixar os consumidores escolherem o valor a pagar pelos livros. “Estávamos com muito estoque, venda baixa e perdendo dinheiro. O que começou como uma campanha se tornou a própria empresa”, conta Bueno Netto. Como a máquina aceita apenas notas, o preço mínimo de cada livro é R$ 2 – valor pago pela maioria dos leitores. Os títulos que mais saem são de culinária, liderança e negócios, mas Netto diz que o importante é ter uma capa chamativa. “Eu achava que as pessoas fossem pagar mais, valorizar o livro, mas elas pagam o que podem mesmo. O grande resultado, porém, foi fazer as pessoas lerem”, diz. (Com informações do O Estado de S. Paulo)