O case de destaque da Magneti Marelli Cofap, apresentado nesta terça-feira (12/6), durante a XII Conferência Anpei, é um exemplo emblemático da importância da cooperação em rede para a inovação. Líder em sistemas de amortecimento, o grupo decidiu incluir em seu portfólio sistemas de amortecimento semiativos para não correr o risco de ter sua imagem associada à de produtores de baixo conteúdo tecnológico. Ou o que era pior: ser excluído das plataformas mundiais dos fabricantes de veículos. Aplicados em diversas partes do veículo, os sistemas semiativos de amortecimento possibilitam modificar, em questão de milésimos de segundos, as forças do amortecimento sobre a suspensão, com ganhos significativos em segurança e conforto. Antes restritos a veículos de alto custo, esses sistemas passaram a ser aplicados em outros segmentos de veículos. São uma tendência no mercado europeu, onde a eletrônica embarcada avança rapidamente. Era a primeira vez que um projeto de tal complexidade seria conduzido pelo grupo. O projeto envolveu uma equipe multidisciplinar, diversas competências e interfaces do grupo. A concepção do sistema mecânico, por exemplo, foi desenvolvida no Brasil; a parte da válvula, por um fornecedor externo; e o sistema eletrônico, pela Itália. Foi preciso ainda uma linha de produção totalmente inovadora, implantada na fábrica de amortecedores do grupo, na Polônia. Foi um projeto de alta complexidade, envolvendo culturas de engenharia de produto e processo multidisciplinares e internacionalizadas, disse Massimo Seminara, executivo italiano que fez a apresentação do case. Os sistemas semiativos de amortecimento da Magneti Marelli Cofap já estão presentes em alguns carros italianos, em modelos da Ferrari e da Fiat. O produto reforçou a imagem do grupo como líder em inovação de autopeças no mercado mundial.

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