O secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Ronaldo Mota, afirma que a aposta em inovação é determinante para o crescimento sustentável na cadeia de petróleo e gás. “Mais de 90% dos produtos e serviços associados ao pré-sal poderão estar em mãos de empresas estrangeiras no exterior ou estrangeiras sediadas no Brasil”, afirma, evocando números que atribui a um levantamento da Petrobras. Além da tecnologia e inteligência, Mota cita a qualificação da mão de obra como sendo um desafio gigantesco. “Somente para o pré-sal, precisamos de 200 mil profissionais envolvendo engenheiros e tecnólogos”. O Brasil forma cerca de 30 mil engenheiros por ano para todas as áreas. Um dos principais instrumentos públicos para incentivar a inovação, diz, é de caráter tributário. A lei 11.196, de 2005, que passou a ser conhecida como “lei do bem”, criou isenção fiscal para empresas que aplicam em atividades de pesquisa e desenvolvimento. No primeiro ano, 130 empresas conseguiram se beneficiar com isenções calculadas em R$ 2 bilhões. Em 2010, foram mais de 870 empresas, totalizando R$ 10 bilhões. O segmento de petróleo e gás desempenha protagonismo na pesquisa e desenvolvimento entre as indústrias nacionais. “O Centro de Pesquisas da Petrobras aplica hoje de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões quando o orçamento do MCTI, tirando pessoal, é da ordem de R$ 7 bilhões”, estima Mota. A bacia de Santos deverá ultrapassar a de Campos em 2017. Hoje, o país produz 2,3 milhões de barris de óleo/dia, sendo quase metade desse volume em Campos. A estimativa é que em seis anos a bacia de Santos produza mais de um milhão de barris de óleo por dia. (Com informações da Redetec)

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