Um projeto inovador vai beneficiar e integrar diversos Estados Brasileiros por meio do Turismo. O projeto Rede de Cooperação Técnica para Roteirização está na segunda edição e visa à formatação de novos produtos para o mercado, beneficiando as cinco macrorregiões do País e possibilitando sua integração por* *meio de roteiros turísticos. O projeto, criado pelo Ministério do Turismo em parceria com o Sebrae e sob a gestão do IMB, vai criar cinco novos roteiros integrados: na região Sul, a idéia é proporcionar o desenvolvimento do roteiro Aparados da Serra, beneficiando Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A região Sudeste tem como proposta estruturar um trajeto rodoviário entre os quatro Estados: Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo. No Centro-Oeste, a Travessia do Pantanal ligará Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. No Norte, um roteiro integrará Amazonas e Roraima. O roteiro Civilização do açúcar contemplará Pernambuco, Paraíba e Alagoas. A diretora-superintendente do IMB, Daniela Bitencourt, explica que entre os resultados que pode-se esperar do projeto está a produção* *de novas opções para o mercado, utilizando-se os conceitos de marketing, cooperação e gestão dos destinos, fazendo com que o produto possa concorrer com outros que já são comercializados pelas operadoras. A Rede de Cooperação Técnica para Roteirização tem como objetivo trazer inovação para a gestão de destinos, com técnicas de marketing que envolvem inclusive o processo de aprimoramento da comercialização, levando ao aumento do fluxo e tempo de permanência de turistas nas regiões, o que gera aumento de gastos no local, movimentando uma vasta cadeia de serviços e comércio nos destinos turísticos, explica. O IMB já começou a trabalhar no projeto. Neste momento, estão sendo realizadas as pesquisas quantitativas e qualitativas junto às operadoras que comercializam produtos turísticos brasileiros e também com o consumidor final, nos destinos onde os roteiros serão desenvolvidos. O objetivo das análises é traçar um perfil dos clientes para entender como e porque os produtos turísticos são consumidos. Com base nos resultados das pesquisas, será traçado um mapa de competitividade utilizando ferramentas de marketing que ajudarão a inserir estrategicamente os novos roteiros no mercado. Para Daniela, essa é uma forma de entregar o consumidor brasileiro exatamente o que ele quer encontrar nos destinos. A análise de viabilidade de implantação de cinco roteiros turísticos, com seus prós e contras, suas possíveis demandas, seus perfis de público-alvo e avaliação de locais e infra-estrutura necessárias é de um valor incalculável. Esperamos que até a Copa de 2014 esses cinco roteiros já estejam sendo amplamente comercializados, trazendo benefícios para os empresários locais, para a população das regiões envolvidas, para os visitantes e para o Turismo Brasileiro de uma forma geral, explica. O Secretário Nacional de Políticas do Ministério do Turismo, Airton Pereira, afirma que o projeto baseia-se nos princípios de cooperação, integração, sustentabilidade ambiental, econômica e sócio-cultural. Pelo seu caráter participativo, voltado para a construção de parcerias, a Roteirização promove integração e compromisso dos envolvidos. Além disso, é uma ação que visa a inserir novos produtos turísticos no mercado de uma forma mais profissional promovendo competitividade e trazendo resultados práticos e palpáveis como* *o adensamento dos negócios na região, a inclusão social, o resgate e a preservação dos valores culturais e ambientais do destino, avalia. Como funciona o projeto Na prática, o projeto Rede de Cooperação Técnica para Roteirização é desenvolvido da seguinte maneira: depois da definição dos territórios envolvidos, é hora de instalar o comitê gestor de cada roteiro definindo quem serão os atores envolvidos no processo, suas competências e funções. Depois disso, é necessário realizar um diagnóstico do roteiro que inclui avaliação e hierarquização dos atrativos turísticos de cada região bem como a análise de mercado, definição de segmentos envolvidos e identificação dos possíveis impactos socioculturais, ambientais e econômicos do projeto. Um planejamento estratégico definirá as ações que serão desenvolvidas em cada região e um plano de ação as colocará em prática. O grande diferencial do projeto é utilizar recursos de marketing para promover novos roteiros voltados para as necessidades e desejos do mercado, além da formação da rede de cooperação* *e da apresentação de forma organizada dos diversos atrativos turísticos, equipamentos e serviços de uma região ou localidade. A idéia é agregar valor aos roteiros e torná-los diferenciados e competitivos para aumentar a permanência do turista e ampliar seus gastos, fomentando a economia local, fortalecendo a produção e a cultura e promovendo a inclusão social. Isso significa propiciar ao turista ou visitante o que de mais especial aquela comunidade possui, propiciando novas experiências a ele, como por exemplo: acompanhar a produção de uma cachaça, conhecer o modo de criar uma peça artesanal ou, até mesmo, conhecer a rotina de uma indústria calçadista. É o que chama-se de Produção Associada ao Turismo, ou seja, qualquer produção artesanal, industrial ou agropecuária que detenha atributos naturais e/ou culturais de uma determinada localidade ou região, capaz de agregar valor ao produto turístico. São as riquezas, os valores e os sabores brasileiros. É o design, o estilismo e a tecnologia. O moderno e o tradicional. É ressaltar o diferencial do produto turístico para incrementar sua competitividade. Ações Realizadas Na primeira edição, realizada em 2005, o projeto Rede de Cooperação Técnica para Roteirização envolveu 130 técnicos de todas as regiões brasileiras, resultando na estruturação de cinco roteiros e na consolidação de uma grande Rede Nacional. Os resultados deste trabalho foram concretizados a partir de um estudo de caso que apresenta as ações realizadas, desafios e destaques do processo de estruturação dos roteiros a partir da formação da Rede de Cooperação. Os roteiros da primeira fase são: Roteiro Integrado Jericoacoara Delta do Parnaíba – Lençóis Maranhenses, Roteiro Turístico Caminhos da Revolução Acreana, Roteiro Integrado Iguassu Misiones, Roteiro Integrado Estrada Real Caminho Velho e Roteiro Integrado de Brasília – Chapada dos Veadeiros. Nesta segunda edição, o projeto utilizará as experiências e inteligências geradas nas ações dos roteiros da primeira edição, aliando a incorporação de novos conceitos e, principalmente, procedimentos com foco no apoio da construção de roteiros integrados e na formação de redes. (Fonte: http://www.alemtemporeal.com.br/?pag=turismo&cod=499)

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