A XII Conferência Anpei terminou nesta quarta-feira (13/06), em Joinville, Santa Catarina, com um alerta: sem inovação não há condições de sobrevivência para a indústria local. Esta foi a principal mensagem da Carta de Joinville, documento divulgado ao final do evento que contém os principais pontos das discussões travadas nos três dias de realização do encontro, e indicações para uma agenda que apóie o avanço das atividades de inovação no Brasil. Sem inovação não há condições de sobrevivência para a indústria local e é com esse sentido de urgência que a Anpei recomenda que a política econômica seja orientada para a inovação, destaca o documento. Esperamos que a Carta de Joinville seja um marco importante para o avanço da inovação no Brasil e que tenhamos, na Conferência do ano que vem, algo concreto em termos de evolução, destacou Carlos Calmanovici, presidente da Anpei. A Carta de Joinville foi lida por Mario Barra, diretor da Anpei e coordenador técnico da XII Conferência, cujo tema geral foi Inovar Agora: Competição Global e Sobrevivência Local. A Carta é uma declaração de princípios e resultados, uma tradição estabelecida pela Anpei para a Conferência desde a reunião feita em Salvador em 2007, explicou Barra. O documento defende a identificação de vocações e incentivo à iniciativas que garantam saltos qualitativos da inovação no Brasil. Destacamos os projetos estruturantes em energia, incluindo o pré-sal e as energias renováveis, tecnologias sustentáveis, saúde e, em particular, de projetos voltados para o aproveitamento sustentável da biodiversidade, um recurso destacado do Brasil e que pode representar uma grande oportunidade, inclusive para a inclusão social de comunidades locais, com adensamento da cadeia produtiva e uso sustentável dos recursos do patrimônio genético do Brasil. A Carta também manifesta a preocupação da Anpei e seus associados com a redução dos valores de investimentos em inovação e os cortes orçamentários realizados nos últimos dois anos 22% só neste ano , com a falta de um ambiente legal e disponibilidade previsíveis de recursos e com a partilha dos recursos da exploração do petróleo no pré-sal. Fala ainda da necessidade de recomposição dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), do aperfeiçoamento do marco legal de acesso à biodiversidade e da formação de recursos humanos. Leia a Carta de Joinville na íntegra aqui.

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