19/06/2017
Durante a última reunião do Comitê de Fomento à Inovação, realizada em 24 de maio no Rio de Janeiro, a Anpei definiu os últimos detalhes para a assinatura de termo de cooperação com o Comitê Nacional Brasileiro de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (Cigré-Brasil), com o objetivo de promover o intercâmbio e o desenvolvimento tecnológico e da engenharia no Brasil, no campo da produção de energia elétrica. O documento deverá ser assinado no próximo mês.
A iniciativa foi intermediada por Luis Claudio S. Frade, coordenador do Comitê de Fomento à Inovação da Anpei, engenheiro e membro do Comitê de Inovação da Eletrobras, e conselheiro do Cigré-Brasil. “Essa parceria irá promover as potenciais sinergias e cooperações entre as duas instituições”, apontou Frade.
Estrategicamente, a reunião de maio do Comitê de Fomento aconteceu na sede do Cigré-Brasil. Na ocasião, Flávia Serran, secretária executiva da entidade apresentou o trabalho realizado aos participantes.
Iniciada a reunião, o diretor da Anpei e padrinho do Comitê de Fomento, Raimar van den Bylaardt (Consultor IBP), apontou que o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) irá realizar um amplo estudo sobre a Lei do Bem em 2018 e que a Anpei, a partir do seu Comitê de Fomento à Inovação, está à disposição para colaborar com a realização desse trabalho. “Essa sugestão foi muito bem-vinda pelo Conselho Administrativo do CGEE”, disse Raimar.
Fomento ao ecossistema de empreendedorismo
Em seguida, Apolo Lira, da Aceleradora ACE, fez uma apresentação sobre fomento ao ecossistema de empreendedorismo. Esse debate fez parte das atividades do GT Fundos de investimentos privados em P,D&I.
Ao contar a sua história de empreendedorismo com a EasyFood e a Nutribem, Apolo destacou alguns erros cometidos durante sua trajetória. “A falta de validação com possíveis clientes que iriam utilizar o produto, por exemplo, fez com que não fizéssemos nenhuma venda da solução”, disse ele, que também apontou deslizes como vender algo que ainda não está pronto, complexidade e falsa produtividade do desenvolvedor. “Não tínhamos âncora de valor. Isso é muito comum em equipe técnica, principalmente em startups”.
De acordo com o empreendedor, que também falou sobre a importância das aceleradoras de startups, não existe receita de bolo no venture capital. “As startups, normalmente, necessitam melhorar sua aquisição de clientes e seu motor de vendas. E as grandes empresas precisam chegar a esses clientes. Então, a parceria é essencial”, apontou Apolo Lira.
GT Lei do Bem
A vice coordenadora do Comitê de Fomento da Anpei, líder do GT Lei do Bem e Especialista em Relações Institucionais e Oportunidade Social da TOTVS, Isabela Dias, apresentou o status do Guia Lei do Bem, que já está em fase de finalização, e falou sobre sua visita à Brasília no dia 18 de maio juntamente com a Gerente Executiva da Anpei, Marcela Gentil Flores.
“Entregamos à Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), representada pelo Secretário Substituto Jorge Mário Campagnolo, um levantamento de dados, produzido pela Associação, que embasa as ‘Contribuições Anpei para aprimoramentos no Capítulo III da Lei nº 11.196/05 (Lei do Bem)’ – entregues ao MCTIC no dia 5 de abril”.
Grupos de trabalho
No período da tarde, o Comitê refletiu sobre as perspectivas do cenário político brasileiro e os grupos de trabalho discutiram entre si:
• Instrumentos de fomento à inovação em operação no Brasil (diagnóstico e proposição de melhorias para os instrumentos);
• Lei do Bem (finalização do Guia e as articulações em torno da evolução do texto legal);
• Instrumentos internacionais de fomento à inovação (análise dos instrumentos existentes, como H2020, IoT, etc);
• Fundos de investimentos privados em P,D&I (levantamento dos corporate funds, angel funds, etc.)
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