12/04/2016
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, recebeu na última quarta-feira, 06/04, o presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação no Rio de Janeiro (Assespro-RJ), Márcio Lacs, com quem planejou ações conjuntas para incentivar empresas nascentes de base tecnológica, capacitação, conectividade e computação de alto desempenho.
Lacs propôs a Pansera aproveitar a “experiência positiva” de programas operados pela Assespro-RJ. Um deles é o Startup Rio, iniciativa público-privada do governo estadual que busca fomentar no Rio de Janeiro a cultura de empreendedorismo, a partir de editais em formato semelhante aos do Start-Up Brasil, criado pelo MCTI e gerido pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), no âmbito do Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação (TI Maior).
O presidente da Assespro-RJ destacou também o Forsoft, ação social resultante de uma parceria com a Prefeitura do Rio. Segundo Lacs, “empresas-madrinhas treinam jovens em situação de risco” em tecnologia da informação e se comprometem a contratar no mínimo 30% da mão de obra capacitada. Ele citou, ainda, atividades com a Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), já presidida por Pansera.
Na opinião de Lacs, MCTI e Assespro-RJ podem trabalhar na expansão da conectividade dos municípios e no aproveitamento da computação de alto desempenho como vocação do estado, que “concentra 60% da base nacional de supercomputadores”, localizada, por exemplo, no Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC/MCTI), no Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes) e nas universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ) e Fluminense (UFF).
“O Rio de Janeiro tem o maior contingente de especialistas e infraestrutura em computação de alto desempenho do Brasil por causa da indústria do petróleo”, disse. “Por outro lado, essa área tem aplicações diversas. Quer dizer, você pode usá-la no campo da saúde, para mapear moléculas, na previsão climática, na prevenção de desastres naturais, na prospecção de minérios ou recursos naturais, como óleo e gás, no controle de pandemias, para verificação dos genes dos vírus que estão se expandindo, no controle de mutações virais, na elaboração de remédios específicos para determinadas doenças, e no mercado financeiro, para previsão de riscos.”
Também participou da audiência com o ministro o diretor da Assespro-RJ, Newton Duarte.
(MCTI)