Em quatro anos de atuação no Sistema Nacional de Avaliações Técnicas (SiNAT), do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H), ligado ao Ministério das Cidades, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) coordenou a elaboração de cinco diretrizes técnicas que balizam os procedimentos de avaliação de sistemas construtivos inovadores. As diretrizes abrangem os sistemas em paredes de concreto armado moldadas no local; painéis estruturais pré-moldados; paredes de concreto com fôrma de PVC incorporada; e os sistemas light steel frame e light wood frame, que compõem edificações leves com, respectivamente, estrutura de aço conformado a frio e de madeira maciça serrada ambos adotam fechamentos em chapas delgadas. Em cada uma dessas tecnologias, a diretriz relaciona preocupações específicas para que a construção resulte em habitações com bom desempenho do ponto de vista de sua segurança, conforto e durabilidade. No caso das paredes de concreto moldadas no local, por exemplo, a diretriz orienta sobre o uso de concretos especiais, como aqueles com ar incorporado, que requerem uniformidade em seu processo de fabricação e cuidados quanto à durabilidade. Além das diretrizes, o IPT tem realizado avaliações técnicas de sistemas construtivos, abrangendo uma ampla gama de alternativas. Essas avaliações consideram o desempenho de soluções habitacionais e também de tecnologias de infraestrutura urbana. As avaliações representam uma etapa intermediária para que a empresa detentora da tecnologia obtenha o Documento de Avaliação Técnica (DATec) para seu produto ou sistema construtivo. Esse percurso é necessário para que os agentes financeiros na área imobiliária possam considerar a tecnologia em questão entre as possíveis soluções de cada projeto habitacional. Depois da avaliação técnica, a empresa implanta os procedimentos de controle da qualidade no processo produtivo, passando por auditorias que verificam os parâmetros consignados no DATec. Trata-se de um documento válido por dois anos e a empresa precisa passar por auditoria a cada seis meses, pelo menos, para mantê-lo. (Com informações do IPT)

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