No ano passado, o Banco do Nordeste contratou R$ 104,2 milhões em operações de crédito relacionadas à inovação tecnológica, no âmbito dos programas FNE-Inovação, FNE-Serviços, entre outros. Somente no Ceará, os valores contratados atingem a cifra de R$ 31,7 milhões. Segundo o gerente do Ambiente de Políticas Territoriais, Ambientais e de Inovação do BNB, Carlos Alberto Pinto Barreto, os resultados expressivos reforçam a imagem do Banco como instituição que prioriza a promoção de atividades e empreendimentos inovadores, inclusive aqueles relacionados ao segmento de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Por meio desse tipo de atuação, o Banco busca apoiar a melhoria contínua da competitividade e estimular a abertura de novas oportunidades de mercado para empreendedores e empresas da Região, afirma Carlos Alberto. Resultados esperados Ele explica que o nível de competitividade de uma empresa depende muito mais do investimento na inovação dos seus produtos, serviços e processos, em conformidade com os novos paradigmas tecnológicos, do que, por exemplo, na manutenção de uma estratégia única de concorrência por preços. As inovações possibilitam o acesso a novos clientes, mercados, parcerias, competências e modelos de negócios. Elas podem tornar os negócios mais competitivos pelas possibilidades de redução dos custos de produção e de agregação de valor aos produtos e serviços. Além disso, empreendimentos que inovam reduzem o impacto ambiental das suas atividades e podem explorar oportunidades criadas pelas tecnologias limpas, complementa. Porto Digital Ainda de acordo com o gestor, a Instituição também adquiriu quatro cotas, no montante de R$ 2 milhões, do Fundo de Capital Semente do Recife (FCS), cujo objetivo é investir em empresas inovadoras de pequeno porte, que integram o Porto Digital do Recife, considerado o maior e melhor parque tecnológico e habitat de inovação do país, em número de empresas e faturamento. Estes empreendimentos abrangem 14 municípios da Região Metropolitana do Recife e apresentam expectativas de crescimento extraordinário, remunerando o capital investido a taxas substancialmente superiores à média do mercado de capitais. Os principais setores a serem apoiados são Tecnologia da Informação, Biotecnologia, Eletro-eletrônica e Metal-mecânica. Metas para 2011 Para 2011, a meta para o volume de recursos a serem aplicados no financiamento à inovação é de R$ 300 milhões. Para atingi-la, a Área de Políticas de Desenvolvimento do Banco do Nordeste já definiu um conjunto de ações que incluem a proposição de diretrizes específicas para estimular as contratações no FNE-Inovação, a identificação de mecanismos diferenciados de financiamento, a articulação com as áreas negociais e com o Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) e a participação dos agentes de desenvolvimento. De acordo com Carlos Pinto, o ano de 2011 vai marcar o início de uma fase de melhoria no desempenho inovativo regional, por meio do apoio financeiro do Banco à geração de progresso tecnológico. (Fonte: Banco do Nordeste)

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