Segundo a última edição do ranking do Índice Global de Inovação, preparado pelo braço de pesquisas da revista britânica “Economist”, o Brasil perdeu uma posição, caindo do 48º para o 49º posto, entre 82 países. Ao mesmo tempo, a China, que ocupava a 59ª posição no ranking entre 2002 e 2006, subiu cinco posições no período entre 2004 e 2008. A “Economist Intelligence Unit” prevê que a China alcance a 46ª posição no período 2009-2013, enquanto o Brasil deve permanecer na 49ª posição. Outro grande país emergente, a Índia, também vem apresentando melhorias constantes no ranking, passando da 58ª para a 56ª posição. Para o período entre 2009-2013, a “Economist” estima que a Índia passe à 54ª posição. O ranking também mostra o Brasil atrás de outros dois grandes países latino-americanos em desenvolvimento a Argentina, que está na 42ª posição, e o México, na 48ª. Patentes O índice de inovação da “Economist Intelligence Unit” mede o desempenho dos países de acordo com o número de patentes registradas nos Estados Unidos, na Europa e no Japão e outros fatores que colaboram com a inovação, como investimentos em pesquisa e desenvolvimento e o nível técnico da força de trabalho. Segundo a organização, o Brasil está melhorando no que se refere ao número de patentes concedidas, mas não tanto quanto outros países, o que explicaria sua posição praticamente inalterada no ranking. Enquanto países como China, Índia, África do Sul e Turquia subiram no último ranking, a “Economist” observa que países em desenvolvimento que apresentam grande instabilidade macroeconômica sofreram quedas acentuadas, como no caso da Venezuela, que caiu nove posições, da Ucrânia (queda de oito posições) e Equador (sete posições). O Japão permanece como o primeiro na classificação, seguido de Suíça, Finlândia, Alemanha, Estados Unidos, Taiwan, Suécia, Israel, Holanda e Dinamarca. O levantamento deste ano prevê uma queda no índice geral de inovação no futuro próximo, por conta da crise econômica. No ranking divulgado em 2007, a “Economist Intelligence Unit” previa um aumento médio de 6% na performance global de inovação entre 2007 e 2011. Agora, ela prevê um aumento médio de 2% entre 2009 e 2013. Segundo a organização, a recessão econômica trará contenção de gastos em pesquisa e desenvolvimento, em educação e treinamento e deverá levar as empresas a concentrar esforços em necessidades mais imediatas. (Fonte: BBC Brasil)

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