O apoio para Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) do setor privado do Brasil vem aumentando nos últimos anos, conforme levantamento mostrado por Carlos Américo Pacheco, do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A apresentação foi feita em 12 de fevereiro aos membros do Conselho Superior de Tecnologia e Competitividade (Contec), presidido pelo professor Carlos Henrique de Brito Cruz, como parte da palestra de Pacheco sobre O Regime Brasileiro de Incentivos de P&D no Setor Privado. Temos muitos avanços, mas um longo caminho pela frente, afirmou. Pacheco atribui o bom desempenho brasileiro à renúncia fiscal pela Lei de Informática, que depende essencialmente do desempenho econômico do setor, e pela Lei do Bem, que tem número crescente de empresas participantes. Eles explicam quase 90% do aumento do apoio público para P&D, observou. O crescente número de empresas habilitadas a usufruír destes incentivos também tem despertado o interesse pela inovação. Exemplo disso é que, em 2006, a Lei do Bem tinha 130 participantes e, em 2008, saltou para 441. Apesar dos números positivos, Pacheco alertou para a principal dúvida: a capacidade de alavancar o P&D privado. O conjunto do sistema de incentivos brasileiro tem sido pouco eficaz em alterar de maneira radical o quadro da inovação brasileira. Segundo ele, estimativas do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) indicam que a renúncia da Lei do Bem tem características muito positivas por induzirem a um investimento elevado, cinco vezes maior que os benefícios concedidos. (Fonte: Fiesp)

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