O relatório Sinais de Competitividade das Américas, da Rede Interamericana de Competitividade (RIAC), do Banco Interamericano para o Desenvolvimento (BID) e da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), mostra que o Brasil lidera os investimentos em pesquisa e desenvolvimento na região. Segundo o documento, enquanto atualmente o Brasil dedica 1,2% de seu PIB à P&D, os países centro-americanos investem apenas 0,1%. De acordo com o BID, esse cenário apresenta grandes desafios para o Estado e evidencia a necessidade de uma evolução nas políticas públicas e nas capacidades institucionais para estimular a inovação. O financiamento de P&D, prossegue o comunicado, continua concentrado em instituições públicas” do governo e universidades, constituindo 59% do total, em contraste com os 35% que as contribuições representam nos países da OCDE. Além disso, a cooperação do setor privado com essas instituições é bastante deficiente, o que complica ainda mais a redução dessa distância. Uma causa, segundo o BID, pode ser a baixa valorização, por parte das empresas, da importância da pesquisa para o ensino e a inovação. E a isso se soma a exclusão digital que a região sofre, com exceção dos aparelhos ligados à telefonia, segundo o BID. O predomínio das matérias-primas e das manufaturas nas exportações, um fenômeno em auge em países como a Colômbia, também não ajuda a propiciar um cenário industrial equilibrado que permita assumir os riscos que a inovação acarreta. (Com informações do Portal iG)

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