O Brasil é um dos países mais empreendedores do mundo, porém o menos inovador. O Global Entrepreneurship Monitor (GEM), relatório que mapeia o nível de empreendedorismo de 59 países ao analisar empresas com até 42 meses de vida, coloca o Brasil no último lugar do ranking de inovação. De acordo com o GEM, menos de 10% dos novos negócios brasileiros trazem ao mercado um produto realmente original, que não seja ofertado pela concorrência no Chile, por exemplo, o índice ultrapassa a marca de 50%. Os números do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) confirmam o diagnóstico: em 2010, o órgão registrou 28.543 pedidos de patentes, e só 124 deles partiram de negócios de pequeno porte. Mas a boa notícia é que hoje o mercado brasileiro finalmente reúne as condições necessárias para o surgimento da inovação. Os dados acima, ao mesmo tempo em que ajudam a explicar a baixa competitividade das companhias brasileiras, atestam que existe muito espaço a ser ocupado por negócios que investirem em novos produtos e serviços. O País também dispõe de recursos financeiros e tecnológicos para que boas ideias se materializem. “Os fundos de investimentos têm demonstrado grande interesse nas empresas inovadoras brasileiras, pelo enorme potencial de crescimento que elas apresentam”, afirma Luiz Eugênio Figueiredo, vice-presidente da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCap). E o governo, por sua vez, criou novos programas de apoio à inovação. Assim, quem decide apostar todas as fichas em uma boa ideia não costuma se arrepender. (Com informações do jornal O Estado de S. Paulo)

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