O Brasil deu um salto de cinco posições no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial deste ano e agora figura no 53º lugar, entre 142 países analisados. Com o resultado, o Brasil ultrapassou a Índia (56º), mas ainda se encontra atrás da China (26º) e da África do Sul (50º) no grupo dos BRICS (formado também pela Rússia, em 66º). “É importante analisar a tendência de longo prazo e ver que o País subiu 13 colocações nos últimos seis anos”, afirmou o diretor e economista do Centro para a Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial, Beñat Bilbao-Osorio. Ele nota que o Brasil obteve evoluções em itens que são considerados exatamente suas principais fraquezas, como a competição no mercado local, a infraestrutura e a corrupção. São pontos que melhoraram, mas ainda continuam com avaliação baixa e impedem que o País cumpra todo seu potencial. Além da conhecida falta de infraestrutura adequada, Bilbao-Osorio avalia que a baixa concorrência entre as empresas ainda afeta a competitividade. “É uma preocupação o fato de algumas companhias representarem oligopólios.” Ele acredita que o mercado de trabalho apresenta rigidez, como as dificuldades para contratar ou demitir um funcionário, fato que pesa sobre a avaliação do País, juntamente com o baixo nível de qualidade do sistema educacional. O diretor vê ainda desconexão entre os salários e a produtividade atualmente. “A produção deve se equalizar aos salários para não criar inflação.” (Com informações do DCI)

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