12/07/2018
O Brasil subiu cinco posições no ranking mundial de inovação elaborado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) em parceria com a Universidade de Cornell e com a escola de negócio Insead. Apesar da elevação observada do ano passado para este, o país está na 64ª, entre 126 economias listadas. A Suíça é a líder do ranking, chamado Global Innovation Index (GII), pelo oitavo ano consecutivo. Na comparação com 18 economias da América Latina e Caribe, o Brasil parece na sexta colocação.
Segundo o material, a elevação da colocação brasileira, que saiu da 69ª posição para a atual 64ª, se deve principalmente pelo aumento de gastos com pesquisa e desenvolvimento, importações e exportações de alta tecnologia e pela qualidade das publicações científicas nacionais. Neste tópico, o estudo salienta os materiais publicados pela Universidade de São Paulo (USP), de Campinas (Unicamp) e também pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
“O Índice Global de Inovação é importante para a construção e paerfeiçoamento das políticas de inovação no Brasil, porque aponta nossas oportunidades para melhoria e nossos pontos fortes”, comentou, por nota, Robson Andrade, presidente da CNI, que é parceira na elaboração do estudo.
Atrás da Suíça estão: Países Baixos, Suécia, Reino Unido, Singapura, EUA, Finlândia, Dinamarca, Alemanha e Irlanda.
Chamam atenção no levantamento na queda de posições dos Estados Unidos, que saíram na quarta para a sexta posição em 2018. Por outro lado, a China entrou para a lista das 20 principais economias inovadoras e ocupa agora a 17ª posição — em 2017, os chineses estavam em 22.
“A rápida ascensão da China reflete uma direção estratégica definida pela liderança principal para desenvolver a capacidade de inovação”, diz, em nota, o diretor-geral da OMPI, Francis Gurry.
Os suíços, que lideram a listagem, se mantém na posição por causa do alto número de registro de patentes, além do vultuoso investimento em pesquisa em desenvolvimento, aponta o estudo.
(O Globo)