A diretoria da petroquímica Braskem está otimista com os resultados das primeiras semanas desde o lançamento da família Braskem Maxio, composta por resinas que oferecem melhor desempenho em suas aplicações, principalmente em termos ambientais. A linha de polietilenos (PE) e polipropilenos (PP) especiais é composta atualmente por 11 itens e tem como principal objetivo comercial aumentar a fidelização dos clientes a partir da oferta de produtos com diferenciais técnicos. O mais recente lançamento é um copolímero de etileno e acetato de vinila (EVA) utilizado pelo setor calçadista que possibilitará à indústria fazer a colagem da entressola dos calçados sem a necessidade da etapa de cura por irradiação de luz ultravioleta (UV). O produto permite uma redução de 26% dos custos no processo de colagem, valor que considera, por exemplo, o ganho com a não utilização do equipamento UV, e tem como principal apelo a sustentabilidade das atividades. “Falamos em um menor consumo energético, assim como uma menor geração de ozônio e menor exposição do operador (ao processo de secagem por ultravioleta)”, destaca o diretor de Polietileno da Braskem, Edison Terra. O produto já foi apresentado em uma espécie de “road show” a potenciais clientes, incluindo empresas como Grendene, Azaleia e grupo Dass (que fabrica para a marca esportiva Nike), e tem um mercado potencial de aproximadamente 80 milhões de pares esportivos fabricados no Brasil por ano. A meta da Braskem é comercializar aproximadamente 4 mil toneladas anuais do EVA utilizado na fabricação da entressola, o que seria suficiente para a confecção de aproximadamente 60 milhões de pares. O volume previsto de venda do EVA incorporado à família Maxio, apesar de pequeno quando considerada a capacidade da Braskem de produzir 2,8 milhões de toneladas anuais de polietilenos, é importante do ponto de vista da fidelização de clientes. “Queremos mostrar que o conceito de sustentabilidade é mais extenso do que simplesmente a origem da matéria-prima. É possível reduzir o consumo de energia, ampliar a produtividade nas linhas de fabricação ou reduzir o peso (do produto)”, argumenta Terra. Essas são algumas das características que unem os produtos da família Maxio, apresentada no início de novembro passado. A proposta da Braskem é ajustar a lista sempre que um item for aperfeiçoado e substituir outra resina que deixou de ter características consideradas tão sustentáveis quanto as mais novas. Assim, o selo atribuído aos itens da família Maxio será restrito a um grupo específico de resinas. “Se desenvolvermos um EVA melhor dentro de dois anos, por exemplo, o atual lançamento deixa de receber o selo”, explica Terra. (Com informações da Agência Estado)

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