Dificuldades para se adequar a padrões, normas e regulamentações e à rigidez organizacional afetaram 64,3% das empresas estatais do governo federal que tiveram complicações para investir em inovação tecnológica entre 2006 e 2008, revela pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quarta-feira. A barreira é superior à enfrentada por empresas privadas dos setores industrial e de serviços que participaram da Pesquisa de Inovação Tecnológica (Pintec 2008): 32,4% delas disseram que as normas foram um problema e 31,4% apontaram a rigidez organizacional como obstáculo. Para as companhias privadas, a principal dificuldade foram os elevados custos para inovar, motivo assinalado por 73,1% das pesquisadas. Em comum, tanto estatais como empresas privadas apontaram a falta de pessoal qualificado como complicador para criação de novas tecnologias, 57,1% das companhias ligadas ao governo afirmaram ter enfrentado este tipo de empecilho, percentual próximo aos 58,8% das empresas privadas que fizeram essa reclamação. A pesquisa investigou 72 estatais e verificou que 68,1% aprimoraram produtos ou processos entre 2006 e 2008, num gasto total de R$ 5,6 bilhões. O percentual está acima das empresas pesquisadas no setor privado, que é de 38,6%. As empresas públicas optaram por investir mais em processo 33,3% delas gastaram apenas com esta modalidade. Outras 30,6% inovaram tanto no processo quanto no produto e 4,2% optaram por empenhar tempo e dinheiro em novos produtos. Ainda de acordo com a pesquisa, o investimento das estatais resultou na melhoria dos produtos para 83,7% das companhias, no aumento da flexibilidade de produção para 83,7% delas e na elevação da capacidade produtiva para 75,5%.

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