A falta de escala das empresas para investir em inovação vem sendo resolvida pelo uso das cadeias produtivas. Este foi um dos principais temas discutidos na 11ª Conferência Anpei de Inovação Tecnológica. A lógica é que empresas atuando isoladamente e de forma pontual, por maior e bem estruturadas que sejam, sempre esbarrarão em limitações para o desenvolvimento da inovação para a sua competitividade plena. As redes de inovação e as cadeias surgem como oportunidade para a prática de pesquisa e desenvolvimento horizontal tanto na relação entre institutos de pesquisa e empresas quanto na relação empresa a empresa. Segundo o presidente da Anpei, Carlos Calmanovici, as cadeias produtivas podem suportar um esforço maior de investimento em inovação. Além da Petrobras, que faz uso intenso da cadeia do petróleo, ele cita empresas como a Braskem, que tem obtido sucesso na cadeia do plástico. Seja no ciclo do petróleo por meio do processamento da nafta; seja na nova lógica de produtos renováveis da alcoolquímica. No evento foram apresentados diferentes casos do desenvolvimento da inovação com o auxílio da cadeia produtiva. A Embraco foi buscar na sua rede de fornecedores parceria para o projeto que resultou na substituição do cobre pelo alumínio nos fios que integram os compressores de refrigeração. O emprego do alumínio na indústria de refrigeração sempre encontrou barreiras técnicas, sobretudo em relação a escala que o projeto exige. O sucesso só foi obtido no momento em que toda a rede de fornecedores foi envolvida e com o desenvolvimento técnico da engenharia de manufatura. (Com informações do Valor Econômico – suplemento Inovação)

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