O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou o desembolso de R$ 3,6 bilhões em operações realizadas por meio do cartão BNDES nos últimos 12 meses, contados até julho. No período, foram emitidos 318 mil cartões, que financiam de maneira facilitada a contratação de serviços de pesquisa e desenvolvimento para micro, pequenas e médias empresas (MPME). Para o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o número expressa a maior abertura da instituição para esta classe de empresas. O desembolso total para esse grupo foi de R$ 38 bilhões entre julho de 2009 e o mesmo mês de 2010, referentes a 491 mil operações de crédito, no universo de 530 mil. Nos primeiros seis meses do ano, as MPME responderam por 36,17% dos empréstimos, contra 17,54% em 2009. Questionado se a proporção em relação às grandes empresas ainda é muito desigual, Coutinho defendeu que a assimetria sempre existirá. “Em qualquer economia do mundo, veremos níveis de concentração iguais ou maiores”, afirmou. Coutinho destacou que o instrumento alavancador desse processo foi o Programa de Sustentação do Investimento (PSI). Dos desembolsos liberados pelo PSI para compra de bens de capital nacionais, R$ 24 milhões foram para MPME e quase R$ 14 milhões para as grandes empresas até o começo de agosto. O presidente do banco anunciou que, em breve, entrará em operação o Fundo Garantidor para Investimento (FGI), que viabilizará a concessão de financiamentos e empréstimos por agentes financeiros a MPME e a pessoas físicas do segmento de transporte rodoviário de cargas.

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