A Confederação Nacional da Indústria (CNI) reafirmou na quarta-feira (03/08), o compromisso de estimular o setor privado a investir no desenvolvimento tecnológico e a reconhecer que inovar é uma exigência dos consumidores e uma imposição do mercado. A posição está expressa no documento Compromisso pela Inovação, entregue aos ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, pelo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, durante o 4º Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria, no Centro de Convenções do Sheraton WTC, em São Paulo. No documento, os empresários resumem em dez itens propostas consideradas estratégicas para o avanço da inovação do país. Entre as ações, destacam-se a necessidade do País formar um maior número de pessoas em cursos técnicos profissionalizantes e em engenharia, aprimorar o marco legal de apoio à inovação, melhorar a infraestrutura e a cultura de propriedade intelectual, criar programas setoriais de inovação efetivos e apoiar projetos estruturantes de pesquisa e desenvolvimento (P&D). Todos os temas foram amplamente discutidos pela Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), movimento coordenado pela CNI com o objetivo de fazer da inovação prioridade da indústria. A principal meta da MEI é dobrar em quatro anos o número de empresas inovadoras. A meta, fixada em 2009, quando havia no Brasil cerca de 40 mil empresas inovadoras, foi reafirmada durante o 4º Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria. A proposta é de que o país tenha 80 mil empresas inovadoras até 2013. O presidente da Natura, Pedro Passos, um dos integrantes da MEI, lembrou que a oportunidade é única e que o contexto macroeconômico deve ser aproveitado ao máximo. Segundo ele, a responsabilidade de moldar o futuro do Brasil por meio da inovação deve ser compartilhada entre empresas, governo e sociedade. Reforçou o papel das universidades e centros de pesquisa como fundamental. O ministro Fernando Pimentel advertiu não haver outro caminho a não ser a inovação e o investimento maciço em pesquisa e tecnologia. Destacou que o governo deu passos importantes para fortalecer a indústria e defender a competitividade do produto brasileiro, ao lançar, na terça-feira (02/08), o Plano Brasil Maior, a nova política industrial. Pimentel assinalou que o governo apoia integralmente o plano da MEI e pretende trabalhar em conjunto com os empresários. Estamos plenamente integrados neste compromisso, resumiu. (Com informações da CNI)

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