O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) promoveu na quinta-feira (12/05) a palestra Expectativas futuras da cooperação entre Universidade e Empresa. O evento integra as atividades relativas ao Plano de Reconfiguração Estratégica do Conselho. A mesa de abertura foi composta pelos diretores do CNPq, Manoel Barral Netto (Cooperação Institucional) e Paulo Sergio Lacerda Beirão (Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde), mediador da mesa; pelo Diretor do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Fernando Rizzo; e pelo palestrante, o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Álvaro Prata. Rizzo destacou a importância da Reconfiguração da agência ao dizer que o plano está traçando não só os próximos 15 anos, mas o futuro do CNPq. O CGEE está vendo esse estudo com muito entusiasmo, o quê foi feito até agora já reflete a importância desse projeto. Nós construímos o futuro, sobretudo em cima de uma visão de passado. Com essa frase, Prata iniciou o resumo histórico e econômico do Brasil e do conhecimento, que norteou sua explanação. O pesquisador lembrou que atualmente o Brasil possui a 7ª economia do mundo e 4ª maior extensão territorial do planeta. Apesar disso, apenas 13% dos jovens, entre 18 e 24 anos, estão nas universidades e desse montante 35% estão concentrados nos cursos de Administração, Direito e Pedagogia. É preciso separar o essencial do complementar. Temos que estudar sempre, nunca podemos nos considerar prontos, pois a ignorância nos impede de avançar e a educação nos liberta. Somente a partir dela conseguimos pensar por nós mesmos, ressaltou o reitor ao afirmar que é preciso questionar o funcionamento das coisas para alcançar avanços realmente inovadores. Durante a apresentação, Prata pontuou os diferenciais competitivos e as fragilidades do país: Temos recursos naturais; ampla área territorial e bom solo; potencial para desenvolver energias renováveis; população criativa; e conhecimento científico. Por outro lado, existe a desigualdade econômica e social; os baixos índices de escolaridade, inovação e educação científica da população; além de pouca infraestrutura. (Com informações do CNPq)

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