O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, reforçou, na primeira reunião anual das comissões do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT), realizada no dia 4 de abril, em Brasília, a importância do trabalho do grupo na formulação da política de ciência e tecnologia do País e do governo. Segundo o ministro, a expectativa é que o CCT apresente novas ideias para o aperfeiçoamento da política de ciência e tecnologia do País. Ele destacou as metas da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Encti), como elevar o volume de recursos na para pesquisa e desenvolvimento (para 1,8% do Produto Interno Bruto – PIB) até 2015, além de dobrar a participação empresarial nos investimentos para o setor. Atualmente o investimento é liderado pelo setor público, 0,61%, enquanto as empresas investem 0,55%. O ministro citou o pacote anunciado no dia 3 de abril pela presidenta Dilma Rousseff com objetivo de apoiar e aumentar a competitividade da indústria nacional. As medidas ampliam a capacidade do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de financiar a inovação, com a parceria da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI). Raupp pediu o acompanhamento dos conselheiros em projetos estruturantes, a exemplo do programa Ciência sem Fronteiras, uma parceria dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Educação voltada para a para a concessão de bolsas de estudo para alunos brasileiros em instituições internacionais. Na avaliação do ministro, esse é um programa que pode contribuir para suprir a carência do país em áreas que a pós-graduação está deficitária, como engenharia e ciências naturais. O CCT é um órgão consultivo de assessoramento do Presidente da República. Tem como missão propor políticas, planos, metas, prioridades, instrumentos e opinar sobre propostas ou programas que possam causar impactos à política nacional de desenvolvimento científico e tecnológico, bem como sobre atos normativos que objetivem regulamentá-la.