O Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec) deve passar a contar com seis novas redes. Além disso, vai rever a contrapartida das médias empresas nos projetos cooperativos dos centros de inovação, que poderá ser reduzida de 50% para 20%. As propostas foram aprovadas na 6ª reunião do Comitê Gestor do Sibratec, realizada no dia 11 de novembro, em Brasília, com a participação do ministro em exercício da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luiz Antonio Elias que é presidente do grupo , e do secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI, Alvaro Prata. Serão criadas as seguintes redes de centros de inovação (CIs): de Nanodispositivos e Nanosensores; de Nanomateriais e Nanocompósitos e de Defesa Cibernética; de Serviços Tecnológicos (ST) para a Construção Civil; Parques Tecnológicos e para Produtos Têxteis e Confecções, Couro e Calçados e Joias. Por outro lado, deixam de fazer parte do sistema as redes de Insumos para a Saúde Humana; de Tecnologias para Energia Solar e Fotovoltaica; e de Equipamentos de Proteção Individual. Atualmente o sistema é composto por três componentes: Centros de Inovação, Serviços Tecnológicos e Extensão Tecnológica. Eles se integram atualmente a 49 redes operacionais. Segundo o coordenador de Serviços Tecnológicos do MCTI, Jorge Campagnolo, que apresentou o relatório das ações do Sibratec em 2013, as redes a serem extintas não evoluíram em suas estruturas ou tiveram resultados insuficientes em relação à apresentação de projetos. Já as propostas de criação acompanham as novas demandas urgentes, como as que surgiram a partir da criação do Sistema Nacional de Laboratórios de Nanotecnologia (SisNano) e da Iniciativa Brasileira de Nanotecnologia (IBN). Essas redes em suas diferentes áreas foram criadas a partir de supostas demandas existentes e cada uma só será importante enquanto tiver um conjunto grande de empresas associadas à área que demandem serviços tecnológicos, explicou o secretário Alvaro Prata. Aquelas que têm encontrado dificuldade para buscar essa parceria industrial estão sendo desativadas, o que não quer dizer que a área não seja importante ou que elas não possam ser reestruturadas de outra forma, acrescentou. Luiz Antonio Elias ressaltou a relevância do Sibratec, que, na sua opinião, deve dar continuidade ao processo de reavaliação. Para isso, ele sugeriu a integração do sistema com outros iniciativas, a exemplo dos polos de inovação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e de outras estruturas do Sistema S, dos ministérios da Educação e de Minas e Energia e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou até mesmo de outras redes existentes no âmbito do MCTI. Isso daria um processo de gestão melhor, uma identificação mais clara e uma importância mais sistêmica ao Sibratec, afirmou. A ideia é fazer um programa mais articulado e mais integrado, disse o secretário executivo, ao reforçar a possibilidade de atuação conjunta com a recém-criada Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). A Embrapii pode ser um suporte importante para a construção desse modelo estratégico. O Sibratec é complementar ao modelo da Embrapii, comentou. Na avaliação de Campagnolo, as novas perspectivas darão maior impulso ao sistema, que já apresentou grande crescimento em 2013. As redes começaram a dar melhores respostas e, agora, todas essas novas reformulações e o apoio vão ser fundamentais, disse. É difícil pensar o crescimento da Embrapii sem ter o apoio do Sibratec, seja na extensão, no serviço e mesmo nos centros de inovação, concluiu. (Com informações do MCTI)

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