Deve começar no próximo mês a construção dos primeiros laboratórios de inovação, frutos da parceria firmada entre a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Instituto Fraunhofer. Nesta fase serão construídas oito unidades, nas áreas de polímeros, eletroquímica, energias alternativas, sistemas virtuais de produção e materiais, por exemplo. É um investimento amplo e diversificado. O objetivo não é criar novos institutos, mas unidades focadas para o segmento pré-competitivo, destacou o gerente executivo de Inovação e Tecnologia da CNI, Jefferson Gomes. Serão 23 laboratórios especializados para atender os diversos setores, num investimento da ordem de R$ 1,5 bilhão. Os recursos são provenientes de um empréstimo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Espera-se criar no Brasil uma estrutura nos moldes do grupo alemão, referência mundial na área de laboratórios em rede voltados à inovação e tecnologia. As primeiras unidades deverão ser lançadas nos próximos dois anos. A expectativa é que todos estejam prontos até 2017. As áreas atendidas englobam, ainda, tecnologia da informação e comunicação, defesa, tecnologias construtivas e energia, sendo que esta focará tanto no operador nacional (alta tensão), quanto na área de energias alternativas e a partir da biomassa. Hoje a indústria brasileira tem poucos laboratórios disponíveis para fazer os testes que precisa, apontou Gomes. Segundo ele, somente no ano passado, o País importou cerca de US$ 13 bilhões em serviços dessa natureza. Isso significa que não temos ambiente, completa. Serão contempladas também as áreas de produção, com institutos de máquinas e ferramentas, automação da produção, micromanufatura, conformação e soldagem, eletroquímica, química aplicada, biotecnologia e logística. Entretanto, Gomes lembra que o trabalho a ser desenvolvido por estas unidades não competirá com o já realizado no País. O objetivo é ser complementar ao que já existe. Sobrepor somente quando for necessário regionalmente. No Porto Digital [parque tecnológico de Pernambuco], por exemplo, ao invés de montar um instituto, vamos perguntar no que podemos complementar para o empreendimento crescer mais. É somar e não fazer tudo novamente, concluiu. (Com informações do Gestão C&T online)

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