O Instituto Alberto Luis Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) inaugurou a primeira fábrica de nanopolímeros do Brasil. O projeto conta com o aporte financeiro de R$ 2,5 milhões da Finep, além de financiamento do BNDES, e abrangerá as áreas médica, biotecnológica e farmacêutica. A base dos estudos é a produção de cápsulas que servirão inicialmente para armazenamento do medicamento Praziquantel, que trata a esquistossomose. A doença, endêmica no país, atinge 8 milhões de brasileiros, sobretudo crianças. A nova tecnologia vai permitir que o medicamento entre no organismo humano, transportado por uma cápsula que irá diminuir o tamanho do remédio, e que será aberta apenas no local exato onde deve agir contra a doença. Cada cápsula é mil vezes menor que um fio de cabelo. De acordo com o professor de engenharia química da Coppe e coordenador dos laboratórios e da fábrica, José Carlos Pinto, o aprisionamento evita que grande parte do remédio se perca no caminho, no estômago e no fígado, antes de atacar os parasitas. Com isso, os nanopolímeros vão diminuir o tamanho do remédio e a dosagem diária (que depende do peso do paciente). A fábrica, com cerca de 800 mil metros quadrados, começou a ser construída em 2009. Para o próximo ano, está previsto o início dos testes de remédios contra a esquistossomose em animais de grande porte e, até 2014, as drogas já devem ser aplicadas no tratamento de humanos. O prazo segue a determinação de que a produção em maior escala e utilização desses medicamentos passe antes pela certificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). (Com informações do Portal Exame)

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