Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), apesar da crise, os governos mantiveram ou ampliaram o apoio às atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e inovação. Os gastos dos governos em P&D (incluindo redução de impostos) representaram, em média, cerca de 3% do PIB na área da OCDE, alcançando 5% do PIB nos Estados Unidos e na Coreia do Sul. Antes, o percentual médio era de 2% do PIB. Contrariando essa tendência, o Brasil acaba de cortar recursos em, no mínimo, R$ 1,3 bilhão o orçamento do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT). Isso quando o próprio governo admite que a Política de Desenvolvimento da Produção (PDP) não teve os resultados projetados para 2010. A intenção era ampliar o investimento fixo de 17,6% do PIB, em 2007, para 21% do PIB; elevar o investimento privado em P&D de 0,49% do PIB, em 2005, para 0,65%, e puxar o número de micros e pequenas empresas exportadoras de 11.792, em 2006, para 12.971. Nada disso ocorreu. A OCDE registra que os indicadores brasileiros de inovação estão abaixo da média. Entre 2003 e 2005, somente 3,6% das empresas brasileiras introduziram inovações em produtos “novos para o mercado”. A integração internacional das brasileiras na área de pesquisa e inovação também é fraca. Apenas 3% se envolveram com atividades colaborativas em inovação de 2003 a 2005. (Com informações do Monitor Mercantil)

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