Com um enorme potencial de mercado e extensão continental, o Brasil se torna o primeiro país rico em insolação a entrar na corrida para produzir a terceira geração de fotovoltaicos (OPV). A viabilidade comercial deste mercado multibilionário vem sendo comprovada por contratos firmados com grandes clientes. O desafio agora é a criação de uma cadeia de valor, por meio de alianças com lideranças mundiais do seguimento, para garantir economias de escala. Um grande passo em direção aos altos níveis de rendimento e de eficiência das células solares orgânicas foi anunciado hoje pelo CSEM Brasil. A maior linha dedicada à produção roll-to-roll de eletrônica impressa e OPV das Américas, e uma das maiores do mundo, estará completamente montada até Junho de 2014. A linha será instalada em Belo Horizonte e será dirigida pela CSEM Brasil, um resultado da união entre o fundo de investimentos FIR Capital e o CSEM S.A. Ao contrário das células de silicone, as células solares orgânicas, feitas de polímeros e plásticos, são leves, flexíveis e transparentes, produzem energia limpa e podem ser instaladas em estruturas transparentes, fachadas, janelas e utilizadas para alimentar celulares, computadores, redes sem fio, além de uma gama de componentes eletrônicos de automóveis. Aplicações off-grid como iluminação, ventilação e purificação de água também poderão ser contempladas. O Brasil é um golaço em termos de potencial de mercado para o OPV. O Brasil já é um dos maiores mercados de energia renovável, possui uma grande população que está distribuída por uma imensa área geográfica, com irradiação solar abundante durante o ano todo. A nova linha de produção nos coloca numa posição de liderança global, disse Tiago Alves, CEO do CSEM Brasil. A técnica de produção roll-to-roll utilizando baixas temperaturas e materiais orgânicos permite uma grande redução dos impactos ambientais e dos custos de produção. Esses aspectos aliados ao modelo de negócios orientado para parcerias geraram alianças entre o CSEM Brasil e grandes players nos mercados automobilístico e de construção que vão viabilizar aplicações onde outras tecnologias não podem competir. Nós vislumbramos ainda grandes oportunidades para filmes de janelas, aplicações indoor, além de novos conceitos de mobiliário urbano inteligente, completa Alves. Para chegar a este estágio, o CSEM Brasil contou com uma rede de contatos com indústrias altamente especializadas e parceiros. Para dar os próximos passos será importante unir forças para construir um ecossistema global para o OPV e assim criar uma lógica de mercado eficiente. (CSEM)

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