A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou, no dia 5 de março, durante a 180ª reunião ordinária, em Brasília, a liberação para uso comercial de duas variedades de milho geneticamente modificado (transgênico). Os pedidos para a comercialização são das empresas Dow AgroSciences Sementes & Biotecnologia Brasil e Monsanto do Brasil. A primeira espécie liberada DAS 40278-9 – confere tolerância ao herbicida ácido diclorofenóxiacético (2,4-D), utilizado no controle de ervas daninhas em pastagens e na produção agrícola, bem como a determinados inibidores de acetil coenzima A caroboxilase (ACCase), ariloxifenoxipopianato (AOPP), denominados herbicidas fop. O milho geneticamente modificado foi liberado por 19 votos favoráveis, dois contrários e uma abstenção. De acordo com a coordenadora-geral da CTNBio, Tassiana Fronza, países como Estados Unidos, Canadá, Japão, México, Coréia do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Colômbia, Taiwan e África do Sul já aprovaram o plantio e o consumo humano e animal deste organismo geneticamente modificado (OGM). Atendendo à solicitação da empresa Monsanto do Brasil, a comissão também liberou, por 20 votos favoráveis e dois contrários, a comercialização do milho transgênico NK603 x T25, tolerante aos herbicidas glifosato e glufosinato de amônio. Essa espécie suporta a aplicação de defensivos agrícolas que contenham como ingredientes o glifosato e glufosinato. A liberação permite a livre utilização no meio ambiente, registro, consumo humano ou animal, comercialização, uso industrial e qualquer outro uso ou atividade relacionada ao produto e seus subprodutos. A reunião foi invadida por movimentos sociais contrários à liberação do cultivo de eucalipto transgênico no Brasil, mas a interrupção não impediu os trabalhos da Comissão. (MCTI)

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