A aproximação entre o setor produtivo e as instituições de pesquisa tecnológica, no contexto das ações de apoio do governo, criam um ambiente favorável à inovação”, destacou o diretor do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), Domingos Naveiro, em palestra no dia 15 de março, em São Paulo, para empresários do setor de autopeças. Ele fez uma apresentação no I Fórum de Inovação, promovido pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) e pela Associação Brasileira da Indústria de Autopeças (Abipeças). Naveiro relacionou as recentes iniciativas governamentais que favorecem a inovação nas empresas, como os marcos legais da Lei da Inovação e Lei do Bem, os editais de subvenção da Finep, e, sobretudo, a criação do projeto piloto da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), que tem o INT em sua base. Ressaltou também que a inovação necessita de uma ação empresarial estruturada e contínua, que com essa interação com o setor de pesquisa, pode atingir a velocidade que o mercado exige. “A inovação não tem somente sua forma radical, com a criação de novos produtos, mas pode se agregar ao cotidiano das empresas principalmente na sua forma incremental, tendo um potencial muito grande para diminuir custos e aprimorar produtos e serviços” – indicou Naveiro. O diretor do INT lembrou ainda o histórico da inovação no Instituto, com 90 anos de pesquisas que se relacionam com o setor de autopeças em temas como: carro movido a álcool, corrosão em autopeças, entupimentos por depósitos de origem microbiana, design, avaliação ergonômica de postos de trabalho, análise de combustíveis, soluções de gestão da produção e engenharia de avaliações, entre outros. Domingos Naveiro concluiu sua apresentação convidando todos a conhecerem os serviços oferecidos pelo INT e apontando para a perspectiva de trabalho conjunto no âmbito da Embrapii. “A inovação é um caminho que exige perseverança e depende de todos nós, mas com esse processo poderemos colocar o Brasil em outro patamar de produção e negócios”, destacou. (Com informações do Instituto Nacional de Tecnologia)