07/04/2017
epresentantes área de ciência, tecnologia e inovação do Brasil avaliam como urgente a necessidade dos institutos tecnológicos, sobretudo os públicos, se reinventarem para continuarem a serem grandes atores para o desenvolvimento tecnológico do país. A análise dos profissionais ocorreu na quarta-feira (06/04) durante debate no workshop “A atuação sustentável dos institutos de pesquisa face aos novos modelos de desenvolvimento tecnológico e inovação”, realizado na sede do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), em Curitiba (PR).
Na opinião do presidente da ABIPTI e também do Tecpar, Júlio C. Felix, uma das principais saídas para as organizações é aprimorar a sua gestão. “Os altos dirigentes das instituições de ciência e tecnologia, em especial as públicas, precisam trilhar caminhos para o seu desenvolvimento, tendo em vista o cenário de escassez de recursos”, afirma.
Representando o governo federal, o diretor do Departamento de Políticas e Programas de Apoio à Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Jorge Mário Campagnolo, que ministrou a palestra magna sobre as novas formas de organização de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), destaca que os institutos de ciência e tecnologia brasileiros são os grande atores para o desenvolvimento tecnológico. “Por essa razão, temos que fortalecê-los, com políticas de Estado para essa área, que precisa de investimentos contínuos”, ressalta.
Quem também abordou o tema investimento na sua apresentação foi o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes. Ele ressalta que nenhum país se desenvolve sem aporte financeiro em educação e na ciência e tecnologia. “O nosso desafio na vida pública é trabalhar para que sejam criadas políticas voltadas a essa área, com foco em inovação”, pontua.
Organizado em conjunto com a Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (ABIPTI), o evento reúne representantes do MCTIC e do governo paranaense, além da comunidade científica e tecnológica nacional, para avaliar a atuação dos institutos em um cenário caracterizado pela escassez de recursos e de novas formas da Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), parcerias estratégicas, startups, indústria 4.0 e inovação aberta, entre outros.
(Agência ABIPTI)