08/05/2017
Em parceria com a Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI), a Anpei, a partir de seu programa de educação continuada, o Educanpei, realiza o “Workshop Horizon 2020 – da teoria à pratica” nos dias 19 e 20 de junho em São Paulo. O objetivo da iniciativa é apresentar o programa de apoio à pesquisa e inovação da União Europeia (UE) – com financiamento disponível de 80 bilhões de euros, executáveis ao longo de sete anos (2014 – 2020) – ao Sistema Brasileiro de Inovação com perspectiva prática e operacional.
O Horizon 2020 coloca o investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação no centro da estratégia europeia para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo. O programa está aberto à participação de empresas, instituições e pesquisadores de todos os países do mundo, incluindo o Brasil, um dos países prioritários para a UE em cooperação internacional em pesquisa e inovação.
Assim, o workshop irá ressaltar, de forma pragmática e através de exemplos concretos, os passos necessários para a participação de uma organização brasileira no H2020, desde a preparação da proposta até à execução do projeto. “A formatação do curso envolve a esquematização minuciosa dos processos, a realização de exercícios com os participantes e a exposição de boas práticas e maus exemplos. Nossa intenção é familiarizar a todos com os procedimentos a serem seguidos para a submissão de propostas e para a gestão dos projetos durante sua execução”, explicou André Barbosa, consultor sênior da SPI, e um dos instrutores do workshop.
Nesse sentido, dentre as atividades, destacam-se a demonstração online do funcionamento do sistema de submissão e gestão de projetos do programa, o Portal do Participante, além do preenchimento dos formulários e de assinatura de acordos.
Importância para empresas e instituições brasileiras
A realização de workshops e treinamentos sobre o Programa Horizon 2020 é uma prática muito comum nos países europeus. Além disso, a SPI já realizou uma série de cursos nesse estilo em Portugal, em países do Sudoeste Asiático e, sobretudo, na China, onde a empresa tem um escritório representativo desde de 1999. “A importância da realização desta iniciativa no Brasil está na disseminação de informação sistematizada para que instituições de pesquisa e inovação brasileiras compreendam as oportunidades do programa, os benefícios da participação como parceiro de um consórcio e as modalidades de envolvimento possíveis”, apontou André.
De acordo com o consultor sênior, como membro do BRICS e como resultado de seu crescimento econômico na última década, o Brasil tem mostrado melhoria nos indicadores de inovação e se destacado por seu cenário empreendedor, o que o coloca em uma posição de destaque no mundo. “No atual relatório do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), o Brasil se destaca com a maior taxa de empreendedorismo, com quase oito pontos percentuais na frente da China”, exemplificou André ao continuar: “como principal motor econômico e industrial da América Latina, o país tem comprovado capacidade inovadora em importantes áreas para o desenvolvimento social e econômico mundial. Destacam-se, por exemplo, a evolução das tecnologias dos biocombustíveis e a exploração de petróleo offshore. Esta eficácia em áreas estratégicas ressalta o potencial do Brasil em contribuir para o sistema mundial de inovação, sobretudo, nas suas áreas de liderança.
Assim, o pragmatismo proposto pelo workshop vai além da simples apresentação do programa, capacitando as instituições brasileiras para garantir uma participação bem-sucedida, sem depender de parceiros europeus para escrever a proposta e gerir o projeto.
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