A inovação deve ser priorizada para garantir competitividade na indústria, principalmente em cenários de pouco crescimento econômico. A mensagem foi dada por empresários e especialistas do setor durante o 6° Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria. Nós temos procurado, sistematicamente, levar propostas ao governo de desburocratização, sugestões de simplificação do sistema tributário para trabalharmos juntos por soluções em prol da inovação, afirmou o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, ao ressaltar o trabalho da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) movimento que reúne mais de cem líderes empresariais das maiores empresas do País e do qual a Anpei faz parte. No evento, os empresários da MEI apresentaram um manifesto para fortalecer a inovação no Brasil. O cofundador da Natura, Pedro Passos, apontou no documento os dados sobre o dispêndio privado em pesquisa e desenvolvimento (P&D) em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). Em 2012, último percentual disponível, o índice foi de 0,56%, enquanto que em países referência em inovação, o aporte chega a três vezes mais. O novo cenário econômico exige a adoção de uma postura diferenciada. Passa a ser imprescindível o desenvolvimento de uma política industrial com foco no longo prazo. Para obtermos sucesso e prosperidade, hoje e no futuro, é fundamental que os setores privado e público, juntamente com a academia, trabalhem de maneira articulada, disse Pedro Passos. Também presente, o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Luiz Barretto, destacou a importância do trabalho conjunto de empresas de todos os portes que compõem a cadeia produtiva. É isso que nos motiva a estar aqui, esse esforço conjunto entre pequenas, médias e grandes empresas. Nenhuma empresa é uma ilha e toda a cadeia produtiva precisa ser competitiva, comentou Barretto. O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, reforçou a necessidade de parceria entre os setores público e privado por resultado melhores. Em inovação, há apenas um denominador comum, que é o interesse nacional. Sem uma indústria competitiva não há economia competitiva. A economia industrial é o único caminho. Por isso, é preciso unir esforços. Temos que estar preparados para quando o ajuste passar, voltarmos a crescer. Na abertura do congresso foi anunciada a Chamada Nacional de Projetos. O convênio, assinado pela CNI e pelo Sebrae, terá aporte de R$ 20,5 milhões. A iniciativa tem o objetivo de apoiar, técnica e financeiramente, micros e pequenas empresas (MPEs) industriais por meio de consultorias em gestão da inovação e gestão empresarial. (Agência Gestão CT&I, com informações da CNI)

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