O novo plano de política industrial, intitulado Plano Brasil Maior, apresentado na terça-feira (02/08) pelo governo federal, foi bem recebido por executivos da indústria brasileira. Reunidos na quarta-feira (03/08) no 4º Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria, presidentes de empresas e entidades elogiaram a abrangência do projeto e a sinalização favorável dada pelo governo em relação a pontos importantes, como a desoneração aos exportadores de produtos manufaturados. “O diagnóstico, a análise do que precisa ser feito e a urgência de se fazer estão certas. Agora só é preciso fazer”, comentou o presidente do conselho de administração da BRF Brasil Foods, Luiz Fernando Furlan. Para o executivo, que já ocupou o cargo de ministro de Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, no governo Lula, o Plano Brasil Maior sinalizou a existência de uma sintonia entre o governo e a iniciativa privada. Inclusive em relação à decisão federal de desonerar a carga tributária sobre a folha de pagamento de alguns setores, como a indústria de móveis e calçados. “O governo é cauteloso, por isso acredito que o plano seja um teste. E à medida que os resultados apareçam, certamente vai haver a inclusão de outros setores nessa desoneração”, disse. A presidente da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), Elizabeth de Carvalhaes, também classificou como positivo o programa anunciado ontem. Além do incentivo à inovação, ponto fundamental para a indústria brasileira de celulose, a executiva também destacou a decisão do governo de enfrentar o problema de acúmulo de créditos retidos de exportadores, ainda que a ação do governo precise ser mais efetiva nessa frente, segundo ela, e a preocupação com o avanço dos importados. A prioridade dada pelo governo federal à competitividade da indústria nacional também foi ressaltada pelo presidente da petroquímica Braskem, Carlos Fadigas. “É um primeiro passo importante que precisava ser dado e que mostra a disposição e a proatividade do governo em defender a indústria nacional”, afirmou. Definidos os pontos principais do Plano Brasil Maior, a nova prioridade do governo federal deve ser a análise da situação de setores específicos. “Acredito que são necessárias também medidas setoriais. Por isso, a Braskem e a Abiquim (principal entidade da indústria química) pretendem desenvolver com o governo a montagem de uma agenda de trabalho conjunto para o setor”, destacou. (Com informações da Agência Estado)

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