A startup Proativa Big Data e a empresa iVirtua apresentaram nesta terça-feira (28/04), no Encontro iTec 2015, soluções inovadoras para a área de segurança cibernética. As soluções têm potencial para atender o desafio que a Embraer lançou na Plataforma iTec (www.plataformaitec.com.br), um espaço para empresas e instituições científicas e tecnológicas compartilharem demandas e soluções em inovação (leia matéria “Embraer lança desafio em inovação em segurança cibernética”). A Proativa, que atua em mineração de dados, apresentou no Encontro iTec o TARGET Cyber Security, sistema de monitoramento capaz de se retroalimentar, disparar alertas em tempo real e permitir a execução de ações de barramento do sistema de forma imediata quando ocorre um ataque cibernético. A inovação está em desenvolvimento, explicou uma das executivas da empresa, Fernanda Lambertucci. “Nosso objetivo é lançar um plano de negócios para essa inovação até junho deste ano”, contou. A Proativa se inseriu na Plataforma iTec justamente procurando por um parceiro para desenvolver o sistema, que está em fase de protótipo, enxergando uma grande sinergia com o desafio apresentado pela Embraer. A companhia já atuou em parceria com a Cemig e o Serpro, que testou com sucesso o protótipo do TARGET Cyber Security. A iVirtua, que atua em segurança e gestão de TICs, apresentou a Plataforma Trauma Zero, um conjunto de 16 soluções integradas que permite a gestão total do ambiente de TI de seus clientes. “Monitorar um ambiente, em tempo real e em grande escala, de forma integrada, é o grande desafio”, destacou o representante da empresa, Tiago Mabilde, no Encontro iTec 2015. A companhia tem como clientes empresas como Coca-Cola, BRF e CSN. A iVirtua, que já registrou patentes referentes ao Trauma Zero, está se dedica no momento a um projeto que envolve a aplicação de suas tecnologias, como a solução de criptografia que ela desenvolveu para terminais de auto-atendimento bancários. “Queremos internacionalizar a empresa. Estamos procurando parceiros para desenvolver e/ou licenciar tecnologias e nossos objetivos vão ao encontro do que a Embraer está buscando”, concluiu Mabilde.