O Brasil reúne uma série de condições para avançar como grande potência econômica no cenário global; entretanto, para que isso aconteça, deve colocar foco em inovação. Um passo fundamental é que as companhias brasileiras se estruturem em relação à capacidade de transformar ideias em fins produtivos. A avaliação é de Carlos Arruda, professor de Inovação e Competitividade e coordenador do Núcleo de Inovação da Fundação Dom Cabral (FCD). Vivemos num mundo de transformações rápidas; então, o que é uma solução tecnológica, um produto, um serviço ou uma maneira de gerenciar um negócio, amanhã, talvez, não seja tão eficaz. Cabe às empresas buscar mecanismos para conviver com essas mudanças e também aproveitá-las para ter mais retornos, disse Arruda, presidente do novo comitê de Inovação da Amcham-São Paulo, lançado na terça-feira (22/03). O grupo, uma parceria da entidade com a FDC, discutirá ao longo do ano justamente quais são os desafios internos do meio empresarial para potencializar a inovação. As companhias têm de se reinventar constantemente e, conforme a avaliação do professor, o principal desafio é a remoção das barreiras culturais. Arruda explica que, normalmente, as empresas nascem empreendedoras e criativas, mas, na medida em que consolidam suas atividades, criam rotinas, procedimentos e estabelecem regras. Esses instrumentos são voltados à gestão eficiente, mas, ao mesmo tempo, costumam ser inimigos da inovação. São práticas importantes, porém têm de estar associadas a uma pergunta constante que é: ‘o que podemos fazer diferente?’ Se as empresas focam muito a gestão eficiente, não inovam e, quando se concentram muito na inovação, não conseguem gerar resultados. É fundamental buscar o equilíbrio. (Com informações da Câmara Americana de Comércio – Amcham)

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