A colaboração e a confiança são fundamentais para o sucesso das empresas, mas a maioria dos executivos do país prefere soluções internas e tende a evitar parcerias. Esse é um dos principais resultados de uma pesquisa realizada pelo Accenture Institute for High Performance com líderes empresarias do país e que serviu de base para a palestra Por que o Brasil precisa aprender a confiar na inovação colaborativa, feita nesta terça-feira por seu pesquisador associado Eduardo Plastino, no Encontro iTec 2015, em São Paulo. Os dados apresentados por Plastino mostram que entre as empresas inovadoras
bem-sucedidas, 73% haviam participado de iniciativas significativas de inovação com parceiros externos nos três anos anteriores, enquanto entre as malsucedidas este índice foi de 56%. Além disso, verificamos que os inovadores bem-sucedidos estão ávidos por mais colaboração, contou. Nada menos do que 81% deles esperam que os investimentos de sua empresa em inovação colaborativa e aberta aumentem nos próximos três anos. Contudo, a maioria das empresas brasileiras não confia na inovação colaborativa. Segundo Plastino, mais de 70% dos executivos-sênior do país planejam promover o crescimento de suas empresas em novas áreas por meio de iniciativas internas, ante cerca de 30% dos italianos, 35% dos chineses e cerca de 40% dos indianos e alemães. Por isso, se quiserem avançar na inovação colaborativa, as empresas brasileiras precisam atacar frontalmente a desconfiança, resolver seus dilemas e combinar e somar competências, concluiu Plastino.
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