Um grupo formado há um mês por representantes da BM&FBovespa, BNDES, Finep, Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) está trabalhando para facilitar o acesso ao mercado de capitais brasileiro por parte das empresas nascentes inovadoras. O grupo acaba de voltar de uma viagem para conhecer os modelos adotados em sete países: Inglaterra, Espanha, Canadá, Austrália, Coreia do Sul, Polônia e China. A ideia é elaborar um relatório e levar a discussão aos participantes do mercado entre julho e agosto. O objetivo da Bovespa é acelerar a transição dos estágios iniciais de capitalização – via “investidores anjo”, fundos de capital semente e venture capital – para a Bolsa de Valores. A listagem dessas empresas na bolsa também é uma saída para que fundos de private equity e venture capital (que compram participações em pequenas empresas) possam desinvestir e aportar capital em outras novatas. Hoje a porta de entrada na bolsa é o Bovespa Mais, segmento especial de listagem de empresas de pequeno e médio porte. Criado em 2005, ele teve apenas três adesões. A ABDI encomendou à Fundação Dom Cabral um estudo batizado de Dinamização do Mercado de Acesso à Bolsa no Brasil. Ele será concluído em cerca de seis meses e trará um diagnóstico com o papel de cada ator nesse processo: corretoras, fundos, bancos, investidores de varejo e institucionais. O governo acredita que o momento é propício, já que as possíveis perdas da renda fixa com a queda de juros exigirão a busca de alternativas de maior risco. Uma das apostas é que as fundações de previdência complementar de servidores públicos fomentem esse mercado, como nos EUA. (Com informações de O Estado de S.Paulo)

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