Além de conciliar as duas distintas visões para a nova política industrial, o governo vem atrasando a definição da nova Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) para ampliar a adesão do setor privado ao plano. Na semana que vem, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) entrega ao governo um documento com uma série de sugestões para a PDP. “Noto que houve uma mudança no novo governo, e o Ministério da Ciência e Tecnologia agora tem uma visão mais empreendedora de como fazer os recursos para a inovação chegarem às empresas. Até agora, o governo tem incentivado muita geração de conhecimento, mas pouca transferência disso para a produção”, diz o presidente da CNI, Robson Andrade. Além da conhecida pauta de desoneração fiscal dos investimentos e combate ao custo Brasil, os empresários querem participar mais da governança da política industrial, aumentando o número de segmentos atendidos pelas ações setoriais: “Acreditamos que a nova política não deve ser setorizada. No Brasil, todos os setores são estratégicos.” “Inovação hoje é obrigação de todo e qualquer setor da economia”, concorda Glauco Arbix, garantindo que há mais convergência do que disputas no governo entre os defensores do investimento em volume e os que vêem a inovação como um caminho para diversificar uma base industrial mais competitiva. “Podemos fazer as duas coisas, combiná-las, mas a fraqueza do Brasil está na inovação e ela é que deve ser o coração e o Norte”, diz. (Com informações de O Estado de S. Paulo)

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