O Sistema Mineiro de Inovação (Simi), coordenado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), foi apresentado a autoridades americanas no Departamento de Energia e Comércio dos Estados Unidos, e da Casa Branca, no dia 25 de fevereiro, em Washington. A participação do Brasil no simpósio “Formando Clusters para a Prosperidade do Século XXI” foi um convite ao secretário Alberto Portugal a partir do interesse despertado pelo ambiente de inovação criado no estado, sob a liderança e investimentos do governo de Minas em parceria com universidades, centros de pesquisa e empresariado. O simpósio foi realizado pela administração de Barack Obama, que está priorizando a área de energia com investimentos de US$ 366 milhões. Para isso houve a apresentação de diversas autoridades americanas sobre pólos de desenvolvimento. Portugal fez uma radiografia do Simi, que funciona como um “guarda-chuva” de todas as ações desenvolvidas pelo governo de Minas para “fazer a inovação acontecer”, recomendação do governador Aécio Neves ao secretário da pasta de C&T. A partir daquele momento o governo assumiu o compromisso de repassar integralmente o 1% da receita corrente líquida do ICMS à Fapemig, o que ampliou consideravelmente o volume de recursos para C,T&I. Em sua palestra, Portugal falou sobre a estratégia de pólos de desenvolvimento, criados e articulados pelo governo mineiro com a participação de segmentos econômicos, instituições e entidades ligadas à pesquisa e à inovação. Minas possui pólos de excelência, pólos de inovação e arranjos produtivos locais – concentração de empresas de um mesmo segmento econômico, que recebe apoio do estado na pesquisa, na qualificação profissional, na agregação de valor e na internacionalização dos seus produtos. Os pólos de excelência são voltados para a consolidação do estado na liderança de produtos como leite, café, eletroeletrônicos, florestas plantadas, mineração e metalurgia, entre outros; os pólos de inovação estão sendo instalados em regiões com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), como norte de Minas e vales do Jequitinhonha e Mucuri. Esses pólos trabalham principalmente com a capacitação de recursos humanos para o surgimento de vocações regionais capazes de mudar a realidade econômica e social dessas localidades. Os APLs coordenados pela Sectes são de biotecnologia, software, eletroeletrônicos e bioenergia. Este se subdivide em estruturas de apoio à pesquisa e ao desenvolvimento do etanol e derivados, biodiesel e óleos vegetais, carvão vegetal e biomassa. Eles também recebem apoio a fim de aumentar a competitividade dos produtos mineiros no mercado nacional e internacional. O secretário Portugal falou do perfil de Minas no ensino superior e na pesquisa, e ainda de uma série de projetos, programas e ações lideradas pelo governo de Minas para fazer a inovação chegar às empresas dos diferentes ramos. O Teia – Tecnologia, Empreendedorismo e Inovação Aplicados, iniciativa mineira que utiliza as ferramentas da web 2.0 também foi destaque na exposição. Na oportunidade ele explicou em que fase de construção os parques tecnológicos – estruturas que visam a atrair empresas de alto conteúdo tecnológico – se encontram. Belo Horizonte, Itajubá (Sul) e Viçosa (Zona da Mata) são os municípios cujos parques serão inaugurados ainda neste ano. Outros municípios como Lavras (Sul), Juiz de Fora (Zona da Mata) e Uberaba (Triângulo) estão com seus projetos em andamento. O simpósio americano teve como público-alvo oficiais da Casa Branca, do departamento de Energia e Comércio, de agências federais, além de representantes de laboratórios norte-americanos e de universidades líderes dos EUA. (Fonte: Sectes de MG)

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