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PrevPara empresários, falta de mão de obra qualificada desafia inovação17 janeiro 2013NextEdição nº628 janeiro 2013
  • ANPEInews

EUA dizem adeus às mentes brilhantes dos estrangeiros

24 de janeiro de 2013in ANPEInews 0 Comments 0 Likes

A história do indiano Kunal Bahl poderia ter sido mais um exemplo de conquista do sonho americano. Com quase 20 anos, o imigrante deixou Nova Délhi para estudar engenharia na Universidade da Pensilvânia, uma das mais renomadas dos Estados Unidos. De lá, Bahl seguiu para um MBA na escola de negócios Wharton. O currículo consistente o levou para a Microsoft, onde o engenheiro se dedicava ao desenvolvimento de negócios em mercados emergentes. Bahl trilhava uma carreira de sucesso quando foi surpreendido por um revés: em 2007, seu visto de trabalho em solo americano expirou e ele não conseguiu a renovação. Bahl foi obrigado a voltar para a Índia. Lá, começou a estudar os modelos de negócio vencedores da internet e lançou, em 2010, o site de compras coletivas Snapdeal, uma espécie de Groupon indiano. Em três anos, o site já é considerado o líder do comércio eletrônico do país, com 18 milhões de usuários. A ironia disso tudo é que o único emprego protegido pela imigração americana – a vaga de Bahl na Microsoft – se transformou em 1,5 mil postos criados pela Snapdeal na Índia. Desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos têm endurecido as regras para o trabalho de estrangeiros. Um erro descomunal, como tem afirmado Vivek Wadhwa, professor da Universidade Duke e um dos mais entusiasmados defensores da teoria segundo a qual os Estados Unidos, para progredir e sair da crise, deveriam facilitar, e não dificultar, a entrada e a permanência de estrangeiros altamente qualificados no país. Suas ideias são discutidas no livro The Immigrant Exodus (“O êxodo dos imigrantes”, numa tradução livre), lançado no fim do ano passado. “Alguns líderes políticos se esforçam para manter os melhores do mundo fora dos Estados Unidos, acreditando que imigrantes qualificados roubam o trabalho dos americanos”, diz ele. “Mas a verdade é exatamente o contrário. Os imigrantes criam empregos.” Em tempos de crise e de alto desemprego, é natural que os imigrantes sejam encarados como uma ameaça ao emprego de nativos – e isso de fato ocorre nos postos menos qualificados e com menores salários. Mas novas evidências mostram que o impacto dos imigrantes no mercado de trabalho é positivo. Uma pesquisa conduzida pelo professor William Kerr, da Universidade Harvard, concluiu que a chegada de imigrantes qualificados ao país não provoca nenhum impacto no nível de emprego de cientistas ou engenheiros nascidos nos Estados Unidos. Por outro lado, o estudo prova que os estrangeiros capacitados têm um papel importante no nível da inovação produzida no país. Segundo Kerr, um aumento de 10% na concessão de vistos do tipo H-1B – permissões temporárias para trabalhadores que possuam ao menos diploma de graduação – resulta em um crescimento de 1% no número de invenções patenteadas. As conclusões do pesquisador dão suporte aos estudos de Wadh-wa. Segundo ele, 262 empregos são criados para cada 100 estrangeiros que empreendem nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia ou matemática. Uma prova disso vem de uma ilha de excelência americana: no Vale do Silício – berço de gigantes como a Apple e o Google –, 44% das companhias fundadas desde 2006 tinham pelo menos um estrangeiro como sócio. O que preocupa é que, não muito tempo atrás, essa parcela chegava a 52%. Uma parte da explicação para o problema está nas dificuldades crescentes para os estrangeiros se estabelecerem no país. Um levantamento do instituto de pesquisa Brookings mostra que o número de vistos H-1B concedidos em 2011 foi 20% menor do que dez anos antes, embora o número de pedidos tenha crescido 17%. No período, o governo americano reduziu o limite de emissão de novos vistos desse tipo de 195 mil para 85 mil por ano. Além disso, obter um green card por motivo de trabalho pode tomar mais de uma década. Enquanto estão no limbo, os imigrantes evitam se arriscar. Não estabelecem raízes, não compram imóveis, não começam um negócio próprio. Isso tem alertado gente de peso no cenário político americano. Michael Bloomberg, prefeito de Nova York, tem dito que não há saída mais “rápida e barata” para a crise do que atrair imigrantes qualificados para o país. Nas próximas semanas, o presidente Obama deverá lançar um plano para reformar o sistema de imigração do país que criaria um caminho para que boa parte dos 11 milhões de trabalhadores ilegais obtivesse a cidadania. A reforma também beneficiaria os estrangeiros qualificados, facilitando a permanência no país. O tema vem sendo tratado pelo presidente democrata desde a época da campanha para sua reeleição. (Com informações do site Exame)

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