A Fapemig está organizando uma série de oito workshops voltados à inovação e ao planejamento tecnológico das 49 empresas contempladas no Edital Tecnova (13/2013). Para facilitar o acesso de todas as empresas, de maio a agosto, acontecerá um encontro mensal em Belo Horizonte e um no município de Santa Rita do Sapucaí. A proposta dos encontros é capacitar gestores a desenvolver uma compreensão da dinâmica da inovação na sociedade do conhecimento e a traçar um plano tecnológico estratégico pautado no trinômio tecnologia, produto e mercado. É a primeira vez que um trabalho desse tipo está sendo realizado. A contribuição de parceiros como a Fundação Dom Cabral e a UFV vai contribuir muito para o amadurecimento dos projetos de inovação das empresas, afirma Heber Pereira Neves, da Gerência de Inovação da Fapemig.O evento é uma parceria do Núcleo de Tecnologia de Gestão da Universidade de Viçosa (NTG/UFV), com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais FAPEMIG dentro do Programa Tecnova Fapemig/Finep. Inovação na economia do conhecimento e Planejamento Tecnológico foram os temas abordados no primeiro workshop, realizado dia 6 de maio. A professora Adriana Ferreira de Faria, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), conduziu a capacitação do dia e instigou os participantes a questionarem sobre as tendências tecnológicas do seu setor, identificarem as diferenças entre descoberta e inovação, pensarem sobre quais necessidades dos clientes foram consideradas quando o produto foi criado e outros temas. De acordo com Adriana, é preciso pensar em criar valor e ser capaz de desenvolver novos negócios. Uma empresa com um produto único dificilmente sobrevive no mercado. É importante ter um bom produto inicial e criar produtos secundários para diversificar o portfólio, sugere a professora. Além das exposições, os participantes foram convidados a apresentar sobre os processos de inovação em suas empresas. O empresário Joel Yutaka Sugana falou sobre a Tbit Tecnologias e Sistemas, empresa do ramo de agronegócio que avalia a qualidade e os parâmetros de sementes, grãos e plântulas através de um sistema de análise por imagens, em Viçosa. Já Mirian Shulltz, da In Vitro Cells, de Belo Horizonte, trabalha na área industrial com testes de eficácia para medicamentos e cosméticos, e na área de saúde com testes que avaliam a qualidade de vida das pessoas. Mirian considera esse tipo de encontro muito interessante, principalmente quando são focados na resolução de problemas. Mais importante que a parte teórica, esses cursos são importantes porque nos levam a ter ideias sobre problemas objetivos que fazem parte do cotidiano da empresa, avalia a empresária. Ao final do programa, a expectativa é realizar 64 horas de capacitação, oferecer 320 horas de tutoria para cada empresa, implantar a metodologia de gestão da inovação em todas as empresas inscritas e capacitar cerca de cem profissionais. (Fapemig)

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