A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) está comemorando, neste ano, o apoio a projetos inovadores nos 92 municípios fluminenses. Até 2006, a entidade tinha projetos sendo apoiados em apenas 12 cidades do estado, em instituições de ensino e pesquisa sediadas na capital e na região metropolitana. A expansão para investir em ciência e, também, em tecnologia foi resultado de um processo que começou em 2008, quando o governo criou, com apoio da Assembleia Legislativa (Alerj), a Lei de Inovação do estado, disse na quinta-feira (30/06) à Agência Brasil o chefe de gabinete da Faperj, Roberto Dória. Isso permitiu à Faperj poder apoiar diretamente micro e pequenas empresas. Os programas de fomento da fundação são realizados sob a forma de editais e divulgados em parceria com o Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae-RJ) e com a Federação das Indústrias do Estado (Firjan). Com isso, hoje, a Faperj tem projetos apoiados em todos os municípios do Rio de Janeiro, em micro e pequenas empresas e em instituições de ensino e pesquisa. Dória explicou que não existe qualquer tipo de restrição a setores para apoio da entidade. A única orientação é que ele deve ser relacionado a reais necessidades ou interesses do estado do Rio de Janeiro. Há projetos apoiados, por exemplo, nas áreas de educação e saúde e, também em produção agrícola, energia e pecuária. Nos últimos quatro anos, compreendidos entre 2007 e 2011, a Faperj investiu R$ 1,1 bilhão nas áreas de ciência, tecnologia e inovação no estado do Rio. É quase quatro vezes maior do que no quadriênio anterior, disse o chefe de gabinete. Isso é só o começo. Todo o orçamento da Faperj é aplicado em projetos voltados para a academia (para bolsas de pós-graduação, mestrado e doutorado); para laboratórios de pesquisas de empresas e de instituições acadêmicas; e para empresas. Este ano, a expectativa é que o orçamento previsto de R$ 350 milhões alcance, até o fim do ano, cerca de R$ 380 milhões ou R$ 390 milhões, segundo Dória. No ano passado, o orçamento inicial era R$ 290 milhões e evoluiu para R$ 350 milhões. Pela Constituição, 2% da arrecadação tributária líquida do estado devem ser repassados à Faperj. Ele declarou, porém, que isso só passou a ser feito de forma rigorosa a partir de junho de 2007. (Com informações da Agência Brasil)

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