O Professor e Coordenador de Programas de Pós-Graduação e Pesquisas do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), Eduardo Winter, apresentou na semana passada, no auditório da Fapesb, a palestra Indicadores Científicos, Tecnológicos e de Inovação no Brasil: Evolução e Desafios. O objetivo foi ampliar e aprofundar o conhecimento sobre os problemas e processos de avaliação da ciência e tecnologia no Brasil. Após explicar os conceitos de ciência, tecnologia e inovação, Winter falou da importância do uso destes elementos, bem como do monitoramento de seus processos de produção e difusão, para o desenvolvimento da sociedade. Segundo o professor, é preciso medir a Ciência, Tecnologia e Inovação para estimular as investigações e a difusão de conhecimento da CT&I, além de acompanhar e avaliar as políticas públicas. Winter deu um panorama histórico da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), responsável pela mensuração da C&T na Europa pós-guerra, a partir do qual surgiu a Família Frascati com normas para levantamento de dados em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Falou também sobre a Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC), que compara as atividades de inovação tecnológica realizadas no Brasil com as de outros países a partir de indicadores setoriais. Passando para os investimentos em P&D, o palestrante apresentou gráficos e tabelas com dados de mensuração dos dispêndios na área, com recursos dos governos federal e estadual. No cenário brasileiro, os indicadores mostram que grande parte dos recursos do governo vai para investimentos em P&D em universidades, seguidos de agricultura, saúde e outras áreas. O levantamento de recursos aplicados pelas empresas era feito, inicialmente, pela Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Industriais (Anpei), conforme explicou o palestrante. Com a criação da PINTEC, a análise passou a ser mais segmentada e as informações mais abrangentes e confiáveis. De 2000 a 2003, por exemplo, a PINTEC registrou um aumento de investimentos das empresas na fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias de 11%. As que mais investem são as micro e pequenas empresas, responsáveis pelo grande pólo de trabalho atual, afirmou o professor. (Com informações da Fapesb)

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