Intrinsecamente dependentes da inovação, alguns laboratórios farmacêuticos têm buscado, na ampliação de seus laços com diversos setores da sociedade civil, a base para aumentar suas chances de ter acesso ao que há de mais novo em tecnologia de ponta a ser aplicado às indústrias. No caso da Janssen braço farmacêutico da Johnson & Johnson um dos principais passos neste sentido foi dado no ano passado, com a criação de uma incubadora de empresas dentro da unidade da companhia em San Diego, na costa oeste americana. Ainda em processo de consolidação, o programa oferece espaço para que 22 empreendedores utilizem a estrutura do laboratório para desenvolver suas pesquisas. Essa prática, comum no Brasil dentro das grandes universidades, dá suporte a pequenas empresas que teriam dificuldade de sobreviver no mercado sem algum tipo de apoio. Com faturamento global de US$ 67,2 bilhões em 2012, a Johnson & Johnson teve 41% de seu resultado vindo da área médica, 38% da farmacêutica e 21% dos produtos de consumo. No cenário atual, nós precisamos avaliar o processo de produção inserido em uma comunidade, se dermos suporte à estrutura local, conseguiremos estar conectados intrinsecamente à essa comunidade e ao que ela produz, diz o diretor científico da Janssen em San Diego, Anders Brunmark. Um total de US$ 5,4 bilhões foi investido em pesquisa só na área farmacêutica. Ocupando a nova posição no mercado brasileiro, a companhia é a sexta entre as empresas que mais realizam pesquisas clínica no País. E a expectativa é avançar nesse ranking. A ciência se move cada vez mais rápido e nem sempre o capital tem acompanhado essa velocidade. Por isso, a pesquisa, a inovação e tudo o que se relaciona à colaboratividade têm ganhado importância. Isso tudo traz avanço naturalmente, diz Anders. (Com informações do Brasil Econômico)

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