Oito laboratórios nacionais se reuniram em dois grandes grupos para criar duas empresas voltadas para a inovação e a pesquisa de medicamentos biológicos, feitos a partir da manipulação de células vivas e, atualmente, são destinados para tratamento de câncer, reumatismo e doenças imunológicas. O objetivo é fortalecer a indústria nacional para explorar um mercado que será aberto a partir do vencimento de patentes de medicamentos biológicos, nos próximos dois ou três anos. Esse mercado de biossimilares (equivalente aos genéricos dos medicamentos químicos) é estimado em R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões. Dentre os medicamentos com patentes por vencer estão o Mabthera (laboratório Roche) e o Remicade (Janssen). Aché, EMS, União Química e Hypermarcas se uniram em um grupo. No outro estão Biolab, Cristália, Eurofarma e Libbs laboratórios com mais vocação para inovação. A pesquisa mais avançada que se tem hoje no país em biológicos é da Cristália. Os grupos se reuniram sob a articulação do BNDES, que deve entrar como sócio, por meio do BNDESPar, em pelo menos uma das joint ventures. A ideia original do BNDES era fazer uma grande joint venture com os oito laboratórios do País, mas, por questões de falta de afinidade, eles se dividiram em dois grupos. Procurado, o BNDES não quis comentar a informação. É desejo antigo do BNDES fomentar a criação de uma “superfarma” nacional para estimular a inovação e reduzir a dependência com relação aos importados o que se viu nos últimos anos foram laboratórios genéricos nacionais sendo vendidos para grandes multinacionais. A criação de joint ventures para investir num novo segmento foi a solução encontrada para que as empresas pudessem aproveitar sinergias, sem abrir mão de negócios. O jornal Folha de S. Paulo apurou que Biolab, Cristália, Eurofarma e Libbs pretendem investir R$ 500 milhões na construção de uma fábrica de alta tecnologia. O BNDES deve financiar o investimento das empresas, a depender da necessidade de cada uma. A segunda joint venture se chamará BioBrasil e nascerá com capital de R$ 400 milhões. O BNDESPar entrará com R$ 100 milhões. As empresas, com R$ 75 milhões. (Com informações da Folha de S. Paulo)

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