O presidente mundial do grupo Fiat/Chrysler, Sergio Marchionne, e o presidente da subsidiária brasileira, Cledorvino Belini, anunciaram à presidente Dilma Rousseff mais R$ 9 bilhões em investimentos no País. Somado ao aporte que já vinha sendo aplicado pelo grupo, o valor total sobe para R$ 15 bilhões no período 2013 a 2016. A empresa não deu detalhes do plano. Em nota, informou que o investimento será destinado a projetos de inovação, desenvolvimento de novos produtos e tecnologias, melhoria de processos logísticos e de manufatura, expansão da capacidade produtiva e construção de novas fábricas e linhas de produção. Parte do dinheiro virá de recursos gerados pela Fiat local o Brasil é o maior mercado da marca, à frente inclusive da Itália e parte de linhas de crédito de instituições de fomento, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Será aplicado em projetos de todas as fábricas do grupo no País: a Fiat Automóveis, a Iveco (caminhões), a CNH (máquinas agrícolas), a Magneti Marelli e a Teksid (autopeças e serviços) e a unidade de motores. Após audiência com Dilma, que durou 1h15, Marchionne e Belini deixaram o Palácio do Planalto sem falar com a imprensa. O executivo global participou de reuniões internas e viajou para a Argentina, onde participou da inauguração de uma fábrica da CNH. Empregos Segundo a assessoria da Fiat, os investimentos vão criar 7,7 mil novos empregos diretos, além de 12 mil indiretos, “principalmente de empresas fornecedoras que vão expandir suas capacidades de produção para atender à demanda do grupo”. Atualmente, a Fiat emprega cerca de 50 mil trabalhadores no País, dos quais 19,2 mil na fábrica de carros em Betim (MG), que terá sua capacidade ampliada de 800 mil para 950 mil carros/ano. Um dos automóveis a ser fabricado em Betim, e que deve consumir parte do novo investimento, é o compacto que substituirá o Mille. O modelo deixará de ser fabricado no fim do ano. A Fiat também está construindo uma nova unidade de automóveis em Goiana (PE), com inauguração prevista para o fim de 2014. Terá capacidade para 250 mil veículos ao ano e vai gerar 4,5 mil empregos diretos. O grupo já tinha anunciado um plano de R$ 10 bilhões para o período 2011-2014, destinado especialmente às duas unidades de automóveis. Desse montante, R$ 4 bilhões já foram gastos. Os R$ 6 bilhões restantes se somam ao novo projeto, estendido até 2016. (Com informações do O Estado de S. Paulo)

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