A Finep, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) divulgaram o resultado preliminar do Inova Energia. Foram habilitadas 117 empresas líderes a submeter planos de negócio na próxima etapa, com uma demanda potencial de R$ 7,8 bilhões. O total de projetos homologados é bastante superior ao volume de recursos inicialmente disponibilizado para o programa, de R$ 3 bilhões, mostrando o sucesso da iniciativa. O programa, denominado Plano de Apoio à Inovação Tecnológica no Setor Elétrico, foi lançado em abril. Do total de recursos, R$ 1,2 bilhão são da Finep, R$ 1,2 bilhão do BNDES e R$ 600 milhões são da Aneel. Esta primeira etapa do processo visou filtrar propostas que não se adequavam às regras e aos objetivos do programa, ainda que possam ser apoiadas por meio de outros instrumentos. O plano tem o objetivo de fomentar planos de negócios que contemplem: atividades de pesquisa, desenvolvimento, engenharia e absorção tecnológica; produção e comercialização de produtos; e processos e serviços inovadores. As linhas temáticas são as seguintes: Redes Elétricas Inteligentes (Smart Grids) e Transmissão em Ultra-Alta Tensão (UAT); Geração de Energia por meio de Fontes Alternativas; Veículos Híbridos e Eficiência Energética Veicular. Para a próxima etapa, estimularemos a formação de parcerias entre empresas lideres, parceiras e ICTs com o objetivo de fortalecer os planos de negócio, promovendo maior complementaridade tecnológica e empresarial. Com isso, espera-se aumentar as condições para que as inovações cheguem efetivamente ao mercado, diz Alexandre Tanaka, superintendente da Área de Apoio a Projetos Inovadores e Descentralização da Finep. Haverá a realização de um workshop, com data ainda a ser definida, no qual as empresas líderes receberão orientações sobre a elaboração dos planos de negócio. Nos próximos dias, as empresas líderes e ICTs com propostas homologadas ganharão um roteiro para elaboração do plano. Na apresentação do plano de negócio, deverão ser especificadas as inovações previstas para o comitê de avaliação, formado por membros da Finep, BNDES e da Aneel. A partir dessa exposição, as três instituições indicarão os instrumentos financeiros mais adequados para cada proposta, que poderá ser financiamento, participação acionária, apoio não reembolsável ou a combinação desses instrumentos. (Com informações da Finep)

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