Na terça-feira (12/07), na quarta edição da série Debate Finep, o foco da discussão foram as questões da inovação na área de saúde do Brasil, um dos temas do livro Inovações Tecnológicas no Brasil: Desempenho, Políticas e Potencial, organizado por Ricardo Sennes e Antonio Britto Filho e lançado durante o evento. Durante as apresentações e discussões, os pontos mais enfatizados foram a necessidade de maior cooperação entre academia, governo e empresas, a inovação como ferramenta de desenvolvimento e a urgência para se vencer a burocracia excessiva. O livro aborda diversos aspectos da evolução das políticas públicas para ciência, tecnologia e inovação. Foram selecionados 14 artigos, incluindo um de Glauco Arbix, presidente da Finep. Durante o debate, mediado por Rodrigo Fonseca, assessor da Presidência da Finep, especialistas discutiram as experiências de suas instituições em relação à inovação tecnológica no Brasil. O Conselheiro da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), Jorge Raimundo, explicou que a ideia da publicação, idealizada pela Associação, é trazer à luz do debate o tema da inovação. A importância da biodiversidade brasileira como ferramenta para a inovação foi o centro da apresentação de Antônio Paes de Carvalho, presidente da Extracta Moléculas Naturais. Segundo Antônio, a biodiversidade é uma vantagem competitiva para a indústria nacional. Ele afirma que é urgente vencer obstáculos, como a burocracia e a lentidão na tomada de decisões, para que pesquisas relevantes de novos fármacos, por exemplo, possam se tornar produtos no mercado. Falta agilidade, resume. Além disso, Antônio diz que é urgente a mudança do texto da lei que rege esta área no Brasil, “que impede que moléculas retiradas da natureza sejam patenteadas, o que apenas favorece a indústria farmacêutica estrangeira, afirma. Rodrigo Fonseca falou de como a Finep está se reorganizando para possibilitar a integração dos vários instrumentos de fomento à inovação, além da reavaliação de programas. Estamos empenhados para um aumento significativo de demandas de projetos a serem apoiados, não só em quantidade, mas qualitativamente, disse. A Finep está também trabalhando para conectar seus programas, de maneira mais eficiente, às políticas de desenvolvimento do País, como o PAC. Há uma mudança de patamar no Brasil quanto à necessidade de inovação para o desenvolvimento, disse Rodrigo. (Com informações da Finep)

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