Um dos caminhos para o setor de defesa progredir ainda mais está na expansão das operações por meio de instrumentos não reembolsáveis pelas agências de fomento. A avaliação é do presidente da Finep, Luis Fernandes, que participou 4º Seminário de Defesa da Laad Defence & Security 2015, realizado até o dia 17 de abril, no Rio de Janeiro. “Obtivemos grandes êxitos com a subvenção econômica, compartilhando o risco tecnológico com as empresas. Conseguimos identificar e focar em tecnologias críticas e lançar chamadas públicas. Precisamos impulsionar essas ações”, disse Fernandes, durante o painel “O papel das agências de fomento na indústria de defesa brasileira”. Segundo o presidente da Finep, é preciso superar alguns desafios para ampliar a atuação das agências de fomento na indústria de defesa do País, como avançar mais na agenda de compras governamentais e adaptar políticas de crédito específicas adequadas às necessidades e realidades do setor. O Inova Aerodefesa também foi destaque no painel. Lançado em 2013 em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Ministério da Defesa e a Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), o programa faz parte do Plano Inova Empresa e tem como objetivo apoiar a inovação tecnológica nos setores aeroespacial, defesa, segurança pública e materiais especiais. Com recursos de R$ 2,9 bilhões, o Aerodefesa teve uma demanda quase cinco vezes maior do que o orçamento inicial: R$ 13,1 bilhões. Ao todo, 212 empresas e 78 ICTs enviaram projetos e manifestaram interesse em obter financiamento. “O edital do Aerodefesa foi o que contemplou o maior valor de subvenção entre todos do Inova Empresa”, ressaltou o responsável pelo programa no BNDES, Sérgio Schmitt. (Finep)

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